Rins nega semelhança após teste e diz que Yamaha tem moto “muito diferente” da Suzuki

Álex Rins chegou à Yamaha! Após o primeiro teste com a nova moto, rechaçou a sugestão de que teria facilidade por ser parecida à Suzuki

Álex Rins estreou na Yamaha na última semana, durante o teste de pós-temporada que a MotoGP realizou em Valência. E aproveitou para acabar com a hipótese que teria extrema facilidade a se acostumar por se tratar de moto muito parecida àquela da Suzuki, que defendeu por tanto tempo. Segundo o piloto, as diferenças são claras.

Piloto da Suzuki entre 2017 e 2022, quando a marca japonesa resolveu deixar a MotoGP, Rins passou um 2023 bastante incomodado com a falta de atenção que recebeu da Honda, enquanto defendia a LCR. Por isso, encerrou o contrato antes da hora e aceitou a proposta da Yamaha para substituir Franco Morbidelli e virar companheiro de Fabio Quartararo na equipe de fábrica.

A ideia geral era que Rins maior facilidade com a Yamaha, uma vez que a moto é baseada num motor semelhante, com os quatro cilindros alinhados, como também era com a Suzuki. Mas o espanhol garantiu que não é bem isso e explicou o que sentiu da moto, de maneira geral, com as 54 voltas que deu no dia de teste.

“É uma moto muito diferente em comparação à Suzuki. Posso entrar na curva com mais freio dianteiro, o que é bom, porque dá para ganhar um pouco em tempo de volta”, afirmou.

Álex Rins afastou a ideia que Yamaha tem moto parecida àquela da Suzuki (Foto: Yamaha)

“Foi muito bom, senti que estava bem confortável com a moto. Dividimos o dia em duas partes. Pela manhã, eles me deram o setup de Fabio [Quartararo] na corrida e eu dei muitas voltas para encontrar as posições do guidão, apoios de pé e todo o resto”, contou.

“Depois, à tarde, concentramos em dar voltas para testar a carenagem nova. A Yamaha levou duas carenagens e, pelo que eu pude sentir das duas, uma delas funciona melhor que a padrão. Fiquei muito feliz com o teste, de maneira geral”, continuou.

“A moto é bem suave, mas do que eu esperava. Até agora, a diferença entre motores não é a maior da moto. A maior diferença está na parte aerodinâmica: isso te permite ser melhor nas curvas, porque, em minha experiência com outras motos e a carenagem padrão e condições de vento, deslizava demais e ao entrar nas curvas, a moto respondia melhor”, avaliou.

“Mas eu reclamei por deslizar. Quando fomos para a outra carenagem, senti menos deslize e melhor ainda nas curvas. Então, acho que a diferença nos motores está nas marchas”, finalizou.

Com a temporada encerrada, a MotoGP retorna apenas no ano que vem, no dia 10 de março, com a estreia do campeonato no GP do Catar.

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