Stoner diz que Ducati “não é muito boa” em lidar com pilotos: “Colocam muito estresse”

Casey Stoner afirmou que a Ducati precisa melhorar a maneira como lida com os pilotos na MotoGP. Australiano afirmou que é preciso dar mais crédito aos pilotos e deixá-los ter voz

Casey Stoner avaliou que a Ducati “não é muito boa” em lidar com os pilotos na MotoGP. Na visão do australiano, a casa de Borgo Panigale aumenta o estresse em cima dos competidores com a maneira como executa o programa na classe rainha do Mundial de Motovelocidade.

Stoner foi o primeiro piloto a conquistar o título da MotoGP com a Ducati, mas passou 15 anos sendo também o único. Ano passado, Francesco Bagnaia se juntou a ele no rol dos campeões de Bolonha e agora briga pelo bicampeonato.

Restando apenas três etapas para o fim de 2023 — os GPs de Malásia, Catar e Comunidade Valenciana —, Pecco lidera a disputa, mas com apenas 13 pontos de vantagem para Jorge Martín, o segundo colocado.

Stoner, porém, não gosta da maneira como a Ducati lida com a equipe oficial e os times satélites. A marca italiana tem prometido condições de igualdade entre Pecco e Martín.

🏍️ LADO A LADO
Francesco Bagnaia x Jorge Martín

Casey Stoner avaliou que a Ducati pressiona mais os pilotos (Foto: Divulgação/MotoGP)

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“Quando começam a ir para cima e para baixo no paddock em todas as equipes deles, não é só pedindo que um companheiro de equipe ‘não cause problemas ao parceiro, fique atrás’”, disse Stoner à emissora britânica TNT Sports. “É uma fábrica inteira que eles estão controlando”, seguiu.

“Não gostei de ver isso, e sei que Pecco não queria isso”, disparou. “Lamento por Pecco. Eles colocam muito estresse nessas situações. Podiam aprender a ser melhores nessa área. Eles não são muito bons em lidar com os pilotos, em entender a pressão em cima deles. Eles pensam na própria dimensão”, disparou.

Casey lembrou que, mesmo com a melhor moto do grid, a Ducati tardou em conquistar o título, algo que ele relaciona à “maneira como o programa é regido”.

“Há algum tempo eles têm a melhor moto, mas mesmo assim sofreram para conquistar o título até o ano passado”, avaliou. “Não foi uma questão da moto. Foi à maneira como o programa é regido. Eles precisam dar mais crédito aos piloto. Deixá-los ter voz. Aliviar a pressão ao invés de colocar”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar ainda no final de semana do dia 12 de novembro, com o GP da Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.

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