Marc Márquez explica ida à Gresini e diz: “Êxito é voltar a ter borboletas no estômago”

Em entrevista ao site britânico Crahs.net, Marc Márquez mais uma vez justificou a decisão de trocar a Honda pela Gresini e apontou que, no momento, precisa de uma equipe familiar para tentar voltar a curtir outra vez

Marc Márquez indicou que vai considerar a transferência para a Gresini bem sucedida se voltar a “curtir outra vez no estilo de pilotagem e ter outra vez borboletas no estômago por pilotar uma MotoGP”. Espanhol defendeu que o precisa no momento é de uma equipe familiar para tentar recuperar o prazer de correr.

Depois de 11 temporadas com a Honda, Márquez negociou uma saída antecipada — uma vez que tinha contrato até 2024 — e assinou com a Gresini, onde vai pilotar uma Ducati GP23, a moto deste ano.

“Claro, se você olhar de fora, é difícil entender o movimento”, disse Marc em entrevista ao site britânico Crash.net. “Tenho uma mentalidade e, para mim, uma mentalidade vencedora significa estar convencido sobre aquilo que faz. E a minha prioridade era encontrar o melhor daquilo que acho que preciso agora”, seguiu.

O seis vezes campeão da MotoGP defendeu que precisa agora de uma equipe familiar e destacou que, mesmo sendo uma estrutura satélite, a Gresini já provou que é capaz de bons resultados.

🏍️ LADO A LADO
Francesco Bagnaia x Jorge Martín

Marc Márquez explicou que busca voltar a curtir a MotoGP (Foto: Gold & Goose/ Red Bull Content Pool)

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“O que eu preciso agora é uma equipe familiar, tentar curtir outra vez na pista. Tentar manter a calma. Só tentar pilotar a moto e esquecer todas as outras coisas”, explicou. “É verdade que é uma equipe satellite, mas também é verdade que muitos pilotos conseguiram bons resultados com aquela equipe. Como [Enea] Bastianini, como meu irmão, como [Fabio] Di Giannantonio. Mas, antes de pensar em resultado, preciso curtir outra vez na pista. É isso que eu estou buscando”, frisou.

Por fim, Marc assumiu que a escolha pela Gresini foi feita justamente por essa razão, assim como a duração do contrato. O espanhol busca respostas em relação à própria forma.

“Por essa razão, eu escolhi a Gresini. Por isso, tenho um ano de contrato. Pois em um ano eu preciso entender muitas coisas por mim mesmo. Se curtir outra vez, claro que essa será a melhor notícia”, considerou. “Sucesso nesse movimento não significa vencer. Significa, claro, tentar estar nas posições da ponta — em algumas corridas, talvez não em todas. Veremos. Mas, para mim, sucesso é curtir outra vez no estilo de pilotagem e ter outra vez borboletas no estômago por pilotar uma MotoGP”, encerrou.

MotoGP volta a acelerar ainda no final de semana do dia 12 de novembro, com o GP da Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.

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