Marc Márquez revela “dores e noite ruim” após sprint e admite: “Pedi para não correr”

Marc Márquez vê sua vida pessoal como 'salvação' para o momento ruim na carreira e admitiu que pediu aos médicos para não participar do GP da Holanda

Marc Márquez foi barrado por Ángel Charte, diretor-médico da MotoGP, de correr em Assen neste domingo (25). Mas ele também admitiu que foi ao centro médico reclamar de dores e pedir para não completar o fim de semana do GP da Holanda. Lá, viram que a fratura na costela havia aumentado.

“Tive uma noite ruim. Especialmente ontem após a corrida sprint. Não é só porque estava triste, eu também estava com dor e sofri muito esta noite. Hoje de manhã, levantei-me e fui direto ao centro médico dizer-lhes que não queria correr, mas depois viram que a fratura da costela tinha aumentado um pouco. É tempo de descansar, a pausa vai ser boa para mim em todos os aspectos”, disse ele.

“Fiz um exame médico muito profundo em Madri na terça-feira e estava tudo bem. A questão é que o tornozelo e o dedo, como sabemos, foram quebrados. Mas com a costela, às vezes é difícil entender se trincou ou se está completamente quebrada”, explicou.

Marc Márquez não vai correr na Holanda (Foto: Repsol)

O hexacampeão da classe rainha não negou a má fase. Até o sábado, que teve a classificação e a corrida sprint, Marc contabilizou duas quedas — a última, no Q1, após tocar na traseira de Enea Bastianini. Na semana passada, porém, foram nada menos do que cinco tombos, alguns mais espetaculares que os outros. No fim, fraturou as costelas, o polegar esquerdo e sofreu um traumatismo no tornozelo.

Mas sua ‘salvação’ neste momento profissional complicado são os acontecimentos em sua vida pessoal. “Já disse ontem que a nível profissional é um dos meus momentos mais difíceis, mas o pessoal está compensando, é um dos meus melhores momentos, em que estou mais tranquilo, mais feliz, apoiado pela minha família, pelo meu irmão, minha companheira, meu gestor e toda a equipa que me rodeia. É aí que está o equilíbrio e isso com certeza vai me dar forças para continuar me esforçando e ir para Silverstone não só com mais força, mas para ver se conseguimos melhorar”, colocou.

“Dou-me o verão para descansar, para refletir e para clarear a cabeça também, será útil. Começar a segunda metade da temporada com o mesmo empenho que iniciamos”, encerrou.

Alberto Puig admitiu que a marca da asa dourada ainda não tem completa compreensão da RC213V e falou que, por mais que o piloto de Cervera tenha contrato até 2024, a Honda não quer ninguém infeliz Ele reiterou, no entanto, que precisam encontrar melhorias.

“Obviamente temos um contrato com ele e a Honda respeita muito o Marc, claro que temos um contrato, mas não tenho a varinha mágica. Os fabricantes japoneses provavelmente terão de mudar sua abordagem, temos de tentar ser mais rápidos e reagir mais rápido”, reconheceu Puig.

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