Mesmo em primeira metade difícil, novatos da MotoGP salvam brilharecos em 2021
A MotoGP conta com três novatos na temporada 2021. Jorge Martín, Enea Bastianini e Luca Marini passaram por apuros na primeira metade da temporada, mas ainda conseguiram pequenos brilhos na classe rainha do Mundial de Motovelocidade
A temporada 2021 da MotoGP já teve nove etapas e chegou nas férias de verão. A classe rainha do Mundial de Motovelocidade entrou com três estreantes: Jorge Martín, Enea Bastianini e Luca Marini. Até o momento, cada um deles teve um brilho rápido, mas a dificuldade foi marca registrada do trio.
Nenhum dos três pilotos está sequer entre os 15 primeiros do campeonato, é verdade, mas tiveram seus momentos de destaque em uma temporada marcada pelo equilíbrio e, ao mesmo tempo, domínio de alguns poucos nomes nos pódios.
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Começamos por Jorge Martín, talvez o piloto com mais destaque e melhor equipamento entre os novatos. O espanhol está na Pramac, equipada com uma moto Ducati de fábrica e que surpreendeu muito nas primeiras corridas, especialmente na rodada dupla disputada no Catar. Foi lá, inclusive, que conquistou a primeira pole na carreira, no GP de Doha, e subiu no pódio.
O problema de Martín foi na corrida seguinte, em Portugal. Um grave acidente no terceiro treino livre o tirou de ação por quatro corridas e viu qualquer chance de evolução ir para o espaço. Quando voltou, na Catalunha, estava bem abaixo dos rivais e ficou fora do top-10 em duas ocasiões, além de abandonar na Holanda. Enquanto isso, o companheiro Johann Zarco é o vice-líder do certame. Com certeza, uma grande oportunidade desperdiçada.
Enea Bastianini é um dos pilotos da Avintia Ducati. Atual campeão da Moto2, o italiano não chegou carregado de expectativas justamente pelo desempenho modesto da equipe nas últimas temporadas. Apesar disso, sem chamar muito a atenção, conseguiu três top-10 na temporada, inclusive em sua primeira corrida pela MotoGP. O 9º lugar obtido em Portimão foi, até aqui, o melhor desempenho.
Ainda que sofra para achar velocidade em uma única volta rápida na classificação, e tenha sido atacado por Danilo Petrucci nos treinos para o GP da Alemanha, Bastianini mostra consistência para se manter quase sempre na zona de pontuação. Das nove corridas disputadas, terminou sete, sendo que seis foram na zona de pontuação. O ponto baixo? A queda a caminho do grid na Itália, com certeza, quando bateu com Zarco.
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Por fim, Luca Marini. O irmão de Valentino Rossi também subiu da Moto2 para a MotoGP nesta temporada e corre pela Avintia. O desempenho, no entanto, é um pouco pior que o dos rivais e as dificuldades parecem mais destacadas do que os triunfos. Apesar disso, possui seus momentos.
Com 14 pontos em nove corridas, o melhor momento de Marini na primeira metade da temporada foi na Alemanha, quando largou em 14º e superou nomes com Joan Mir, Franco Morbidelli, Valentino Rossi, Danillo Petrucci e Maverick Viñales. Apesar disso, pouco para o primeiro ano.
O mais importante para os três novatos é que a jornada na MotoGP está garantida por mais uma temporada. Ou quase encaminhada, digamos assim. Martín renovou com a Pramac, Bastianini fechou acordo com a Gresini e Marini aguarda detalhes para ser anunciado na VR46. Todos prontos para seguirem evoluindo na principal categoria do Mundial.
O Mundial de Motovelocidade entrou em férias após o GP da Holanda deste fim de semana e volta às pistas apenas em 6 de agosto para o primeiro dia de treinos para o GP da Estíria. Apesar de a pausa ser maior do que o normal, o período de inatividade é de só cinco semanas.
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