Primeira semana vê Ferrari melhor, Mercedes e Red Bull próximas, surpresas e vexame da Williams

A quinta-feira (21) encerrou a primeira semana de testes com uma surpresa: a Renault foi a mais rápida. Mas o destaque mesmo ficou por conta da Ferrari e seu rápido início. A Williams é a história triste da sessão

A espera acabou e, finalmente, já se pode ter uma ideia de como as equipes trabalharam durante o inverno europeu para a temporada 2019 da F1. Foram quatro dias de testes bem diferentes em Barcelona, palco tradicional das atividades de pré-campeonato. Mas há um ponto em comum: a Ferrari parece ter largado na frente – ao menos neste início. De fato, é preciso sempre levar em consideração os programas técnicos de cada time, os níveis de combustível, testes aerodinâmicos e os pneus. Mas olhando a tabela de tempos, o ritmo imposto ao longo das sessões e o uso de compostos é possível dizer que os italianos têm nas mãos um carro forte e rápido.
 
Ainda que o regulamento tenha limitado e alterado toda a questão aerodinâmica, principalmente por conta das novas dimensões das asas, a SF90 obedece a uma linha refinada que Maranello vem tendo nos últimos anos. E parece que as soluções encontradas pela esquadra foram acertadas, sobretudo na frente do carro. A performance chamou a atenção logo de cara. Tanto que o chefão da Mercedes, Toto Wolff, fez observações sobre o desempenho da rival, admitindo que ao menos neste momento, a adversária está à frente. A opinião foi compartilhada por seus pilotos: Lewis Hamilton, mesmo dizendo que já esperava tal comportamento, viu a Ferrari muito forte. Já Valtteri Bottas afirmou que os concorrentes são mais rápidos em qualquer situação. Mesmo a Red Bull reconheceu o trabalho ferrarista. Daniel Ricciardo, Max Verstappen, Pierre Gasly também apontaram para o mesmo caminho.
 
Portanto, a Ferrari pode não ter terminado a semana como o tempo mais rápido, mas fechou essa primeira sessão deixando a impressão de um trabalho muito bem feito, e isso se refletiu nas declarações dos dois pilotos, que elogiaram o carro e foram capazes de percorrer quase 600 voltas, sem qualquer tipo de falha. E Charles Leclerc ainda disse que os italianos não estão andando tudo que podem, “assim como as rivais”.
 
Lewis Hamilton (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Aí pode-se entender como estão Mercedes e até Red Bull. No primeiro caso, é fácil falar em esconder o jogo. Afinal, a esquadra alemã exibiu nos quatro dias sua costumeira força em ritmo de corrida e sem quebras. Testou o que quis, mas só nesta quinta-feira é que decidiu experimentar a performance com pneus mais macios, além de explorar mais o desempenho – só que ainda ficou atrás de Ferrari e Red Bull, e por diferenças de 0s3 a 0s5. É que chama atenção o fato de a equipe não ter figurado na frente em nenhum dia. O discurso é cauteloso por lá. “Há potencial, mas não estamos onde queremos”, disse um sensato Bottas.
 
A Mercedes deixa a primeira semana com a imagem de que até pode mais, mas isso está ligado mais ao poder de reação do que ao que se viu na Catalunha. Já a esquadra dos energéticos teve um início de trabalho muito menos tumultuado do que nos anos anteriores de parceria com a Renault. Como a rival alemã, teve uma participação mais discreta ao longo da semana, ainda que os sorrisos nos rostos dos pilotos digam mais que isso. O carro acumulou quilometragem, não apresentou falhas e, ao que parece, a parceria com a Honda foi acertada. E diante do desempenho geral, é possível até colocar a equipe próxima da atual campeã, e ambas atrás da Ferrari – ao menos no cenário até aqui.
 
A Renault surge exatamente no encalço das duas. A equipe francesa terminou de forma surpreendente: ou seja, com o melhor tempo. Ainda que pesem os fatores de configuração, acerto, peso e aerodinâmica, os gauleses saem com um bom resultado da Catalunha. Falta quilometragem ao R.S19, mas o caminho parece certo, especialmente no que diz respeito ao motor.

Junto com os franceses está a Alfa Romeo, que traz muito da Ferrari e mostrou enorme potencial. Somou quilômetros importantes, apesar de alguns pequenos problemas aqui e ali. O crescimento visto no ano passado tem tudo para seguir neste ano, considerando ainda a chegada de Kimi Räikkönen.

Já a Toro Rosso, embalada por esse motor Honda, vem na cola das duas. A equipe chegou a liderar o terceiro dia, com Daniil Kvyat, e esbanja também confiabilidade. 

Nico Hülkenberg (Foto: Renault)
Outra surpresa da semana foi a McLaren. Depois de diversos reveses nas últimas pré-temporadas, a equipe inglesa não esconde o alívio por viver dias sem problemas mecânicos ou falhas. Ainda que tenha iniciado com certa cautela e até esperando contratempos, a alta quilometragem chamou muito atenção. O carro tem agora uma base mais sólida e a parceria com a Renault é muito parte disso. Não tem, porém, a velocidade esperada, mas já possui em que trabalhar. 
 
A Haas, sim, enfrentou contratempos e levou tempo para entender as falhas, especialmente as elétricas. No fim das contas, andou menos que gostaria. E ainda tem um longo caminho pela frente. O mesmo pode-se dizer da Racing Point: acumulou poucos quilômetros e veio limitando os prejuízos por conta da falta de peças sobressalentes. 
 
E por último está a Williams – a nota triste da semana e embaraçosa, como admitiu Claire Williams. Depois do atraso na preparação do carro, a equipe teve apenas um dia propriamente para testar. Ainda faltam peças e o carro está só nos primeiros estágios. Nesta quinta, percorreu apenas 65 voltas com Robert Kubica e George Russell. A maior parte delas dedicadas às avaliações aerodinâmicas e de sistemas. Começo de pesadelo para Grove.
Robert Kubica (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
A F1 volta a testar na próxima semana.

GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a pré-temporada da F1 em Barcelona com os repórteres Evelyn Guimarães, Vitor Fazio, Eric Calduch e o fotógrafo Xavi Bonilla. Acompanhe tudo aqui.

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