Chefe diz que concessões vão “reduzir tempo” de recuperação da Honda na MotoGP

Alberto Puig não soube precisar quanto tempo a Honda vai levar para alcançar o nível da Ducati na MotoGP, mas avaliou que, com a mudança no sistema de concessões, o prazo será menor

Chefe da Honda, Alberto Puig afirmou que a mudança nas regras de concessões vai permitir que a fábrica japonesa se recupere mais rapidamente na MotoGP. Ainda assim, o dirigente não soube precisar o tempo que será necessário para alcançar o nível da Ducati.

Dona de um currículo invejável na MotoGP, a Honda perdeu terreno nos últimos anos e fechou a temporada 2023 na lanterna do Mundial de Construtores, 515 pontos atrás da campeã Ducati.

Ciente das dificuldades não só da Honda, mas também da Yamaha — que somou apenas 11 pontos mais que o time de Marc Márquez e Joan Mir em 2023 —, a Dorna, promotora do Mundial de Motovelocidade, pressionou e conseguiu mudar a regra de concessões para permitir uma reação mais rápida das equipes.

Com o novo sistema, que divide os construtores em quatro grupos, Honda e Yamaha terão algumas benesses, inclusive motores descongelados e a possibilidade de testar com os pilotos titulares. A Ducati, por outro lado, não pode sequer fazer wild-cards, já que a separação das marcas é feita pela pontuação no campeonato.

Honda trabalha para melhorar a forma da RC213V (Foto: Honda)

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“O nível é muito alto. Obviamente, essa coisa das concessões será uma grande ajuda”, comentou Puig. “Não sei. Se o tempo de recuperação era de, digamos, um ano, com as concessões dá para fazer na metade do tempo, em seis meses”, ponderou.

Puig ressaltou que a nova regra vai acelerar o desenvolvimento, mas, mesmo sem saber precisar o tempo necessário, descartou uma reação imediata.

“É preciso, pelo menos, um ano inteiro para levar a moto a um nível, digamos, próximo”, indicou. “É verdade que, quando você perde um pouco a linha em nível técnico, a recuperação é difícil. Por isso que achamos que essas concessões serão boas para nós e nos darão a chance de reduzir esse tempo”, seguiu.

“Se será em dois anos ou em um e meio, não sei. Mas, com certeza, não serão dois meses”, frisou.

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