Quartararo cita falta de aderência na Argentina: “Primeiras voltas foram pesadelo”

Francês apontou que, além do tradicional déficit de potência da Yamaha, a dificuldade de aderência na traseira da YZR-M1 no início da corrida foi determinante para o resultado em Termas de Río Hondo

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Fabio Quartararo classificou as primeiras voltas do GP da Argentina de domingo (3) como “um pesadelo”. O francês considerou que o tradicional déficit de potência da Yamaha, somado à falta de aderência das primeiras voltas em Termas de Río Hondo, foi determinante para o oitavo lugar na terceira etapa da temporada 2022.

‘El Diablo’ largou em sexto, mas despencou para 13º ainda no início da disputa. Fabio apontou a curva 6 como um ponto crítico e admitiu a frustração com a disputa. “O maior problema foi a aderência na traseira e a velocidade máxima”, apontou Quartararo. “Nós já sabíamos em relação a velocidade máxima, mas a aderência na traseira foi ridícula”, resumiu.

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Fabio Quartararo saiu insatisfeito do GP da Argentina (Foto: Divulgação/MotoGP)

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“Eu estava perdendo posições e vendo os outros caras escaparem em lugares como a curva 6, onde é só uma questão de levantar a moto e abrir o acelerador. Pura aderência. Foi realmente frustrante. As primeiras voltas foram um pesadelo”, desabafou.

Quartararo, porém, não foi a única Yamaha a sofrer com a aderência na Argentina. Franco Morbidelli também sentiu o problema e despencou de 15º para 20º ainda no início da corrida.

“Perdi um pouco de terreno para outras marcas no início. Com pneus novos, eles tinham aderência extra que permitia que nos ultrapassassem, mesmo que não tivessem um ritmo melhor”, explicou o ítalo-brasileiro, que acabou abandonando a corrida por causa de um furo de pneu.

Com a melhora nas condições do asfalto, Quartararo conseguiu avançar até a oitava colocação, mas recebeu a bandeirada com 10s215 de atraso para Aleix Espargaró, que na Argentina venceu pela primeira vez na carreira no Mundial de Motovelocidade.

“Assim que teve mais borracha na pista, ficou melhor, mas ultrapassar com a nossa moto é realmente difícil. Fiz o meu melhor, mas usei meu pneu traseiro mais do que o esperado e terminei na oitava colocação”, continuou. “Mas foi realmente frustrante naquelas primeiras voltas, pois não cometi nenhum grande erro, só estava perdendo por conta de falta de aderência”, justificou.

Atual campeão da categoria rainha, Quartararo é quinto colocado nesta temporada, com 35 pontos. O líder da disputa, Aleix Espargaró, soma 45.

“O warm-up foi antes da corrida da Moto2 e com a temperatura mais baixa, então tinha mais aderência. Além disso, se você começa na frente ao invés da sexta colocação, não perde tantas posições nas primeiras voltas”, reconheceu. “A solução é ter mais aderência, mas isso não é fácil de achar. Em três anos, não conseguiram, então vamos ver”, completou.

MotoGP volta à pista na semana que vem, em Austin, para o GP das Américas, agendado para o dia 10 de abril. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da quarta etapa do Mundial de Motovelocidade 2022.

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