GUIA 2022: KTM chega cercada de incertezas após tropeços e decepções na MotoGP

Após resultados ruins e apenas duas vitórias em 2021, a KTM fez mudanças internas e arrumou a moto para evitar novos problemas com os promissores Brad Binder e Miguel Oliveira

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A KTM PRECISA SE REINVENTAR. A montadora austríaca sabe que chegou a 2021 carregada de expectativas positivas e, no fim, pouco correspondeu. Apesar de duas vitórias, uma para Brad Binder e outra para Miguel Oliveira, ficou muito longe do desempenho esperado.

Quando a MotoGP desembarcou no Catar para os testes de pré-temporada do ano passado, a KTM era centro das atenções. Depois de fazer uma boa temporada 2020, com vitórias e sendo presença frequente no pódio, todos imaginavam que o sonhado salto tinha finalmente chegado, mas o que se viu foi um tropeço gigante.

Em 2021, o time se enrolou com as próprias pernas e perdeu força. O começo de temporada foi difícil, sem muita potência nas retas e desequilíbrio nas curvas. Quando reagiu, a partir de Mugello, alcançou três pódios seguidos com Miguel Oliveira, inclusive uma contundente vitória em Barcelona.

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KTM busca recuperação após dificuldades vividas em 2021 (Foto: Divulgação/MotoGP)

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Ainda houve tempo para uma vitória heroica de Brad Binder no GP da Áustria, quando o sul-africano optou por seguir na pista com pneus slicks quando a chuva caiu nas voltas finais. A aposta se pagou e uma improvável conquista caiu no colo da KTM. Um golpe de sorte em um ano de tantos azares.

A reta final do último certame deixou um gosto amargo na boca do time. Oliveira se lesionou no Red Bull Ring e somou míseros nove pontos em nove corridas. Binder, por outro lado, ainda foi consistente e terminou o campeonato no sexto lugar. Pela expectativa criada, ficou devendo.

Para 2022, foi feita uma mudança interna. A casa de Mattighofen anunciou a saída de Mike Leitner do posto de chefe de equipe, contratando Francesco Guidotti, que estava na Pramac, para ocupar a vaga. Uma tentativa de reagir e se reinventar no grid da MotoGP.

Na Tech3, equipe satélite da KTM, a situação foi ainda pior em 2021. Com Danilo Petrucci e Iker Lecuona, o time não repetiu as vitórias do ano anterior e marcou apenas 76 pontos, terminando o campeonato na última colocação. A decisão foi simples: mudar a dupla de pilotos.

Agora, com Remy Gardner e Raúl Fernández — atuais campeão e vice da Moto2, respectivamente — o time francês espera mostrar sinais de reação se aproveitando da jovialidade do duo promissora. Mesmo assim, a expectativa é de que ainda sofra por mais uma temporada.

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