Nakagami diz que Marc Márquez “não fez nada errado” em “enorme high-side” na Alemanha

Takaaki Nakagami contou que testemunhou a queda de Marc Márquez na manhã de domingo (19) e não viu o espanhol fazer nada de errado. O titular da LCR Honda pediu por uma moto “mais segura”

Takaaki Nakagami afirmou que Marc Márquez não fez nada de errado para sofrer o “enorme high-side” que resultou na desistência de disputar o GP da Alemanha de MotoGP do domingo (18). O japonês assumiu que ficou assustado ao testemunhar a queda.

Márquez sofreu cinco quedas ao longo do fim de semana em Sachsenring, mas foi a do warm-up que resultou em lesão. Mesmo com uma fratura em um dedo da mão esquerda, o hexacampeão da MotoGP foi considerado apto pelos médicos da categoria para correr.

Takaaki Nakagami se assustou com a queda de Marc Márquez (Foto: LCR)

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Na esteira de mais um revés, Marc considerou que “não estava pronto” para correr e optou por abandonar o GP da Alemanha.

“Honestamente, eu estava atrás dele antes dele cair”, disse Nakagami. “Não vi nada de errado na pilotagem dele. A velocidade era boa. Não vi, rodando atrás, ele fazendo nada errado. Mas ele perdeu a traseira. E a moto não interrompeu aquela patinada”, seguiu.

“Vi um enorme high-side. Fiquei assustado, pois usamos a mesma moto! Tive a mesma sensação de que aquela curva era realmente complicada. Era uma descida e eu estava perdendo [a traseira], algumas vezes, tendo a mesma sensação. Foi difícil lidar. A moto tinha menos aderência. Precisamos de uma solução para ter uma moto mais segura”, defendeu.

Com o abandono de Marc Márquez, Nakagami foi a única Honda a disputar o GP da Alemanha, já que Álex Rins e Joan Mir sequer viajaram por causa das lesões que sofreram em Mugello. O próprio Takaaki, porém, sofreu uma queda violenta na sexta-feira.

O japonês avaliou que a fase da Honda na MotoGP “não poderia ser pior”.

“Normalmente, somos quatro pilotos, quatro motos. Mas hoje eu fui o único da Honda na pista. Desejo a eles uma pronta recuperação”, indicou. “Como dá para ver, é um momento muito, muito duro. Pelo menos, me sinto ok. É difícil, mas vou tentar não desistir”, comentou.

“Acredito que a HRC tem ideias para melhorar, para mudar, a moto ou para ser mais competitivo. Não quero lutar por um ponto ou para lutar pelo 15º lugar”, comentou. “Tudo que posso fazer é seguir forçando e não correr grandes riscos”, completou.

MotoGP volta às pistas já no próximo final de semana, de 23 a 25 de junho em Assen, para a disputa do GP da Holanda. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2023.

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