Andretti pressiona FIA e dá prazo por entrada na F1: “Preciso saber dentro de um mês”

Dono do grupo americano, Michael Andretti exaltou o compromisso dos investidores e revelou o ousado desejo em construir o carro na fábrica em Indianápolis

ESTRUTURA, DINHEIRO E TRADIÇÃO: ANDRETTI É 11ª EQUIPE PERFEITA PARA FÓRMULA 1?

Foi lançado um novo episódio da série sobre o pedido da Andretti à FIA em ser a 11ª equipe na Fórmula 1 a partir de 2024. Depois de seu pai, Mario, revelar que tem um acordo formal para utilizar os motores Renault e afirmar que cumpriu cada requisito para ter dois carros no grid, Michael Andretti segue no encalço por uma resposta rápida da entidade máxima do automobilismo e definiu o prazo de um mês como ideal para definição sobre a entrada na categoria.

No último dia 18, a Andretti entrou com uma solicitação oficial à FIA para se inscrever na F1 a partir de 2024. Desde então, o grupo americano se movimenta nos bastidores e aguarda ansiosamente a resposta da entidade oficial, pois o processo de entrada na Fórmula 1 exige um amplo planejamento.

“Precisamos disso rápido porque o relógio está correndo para estarmos lá em 2024”, afirmou Michael Andretti, que controla os negócios da família. O ex-piloto definiu também o prazo ideal para o veredito. “Precisamos saber dentro de um mês”, salientou.

Michael Andretti tem equipes na Indy, na Fórmula E, no Extreme E e no IMSA (Foto: Indycar)

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Ansioso, Andretti não entende por quais motivos a FIA está demorando para divulgar a sua decisão, pois, segundo ele, o conglomerado norte-americano já cumpriu os requisitos e tem ótimo apoiadores que vão contribuir para o pagamento da taxa de entrada de US$ 200 milhões — que será distribuída entre as atuais dez escuderias do grid – e também no investimento em desenvolvimento e infraestrutura.

“A forma como faremos será de primeira classe. Temos grandes planos que serão realmente bons para a Fórmula 1”, prosseguiu. “Meus apoiadores são ótimos, eles estão nisso para serem competitivos, eles não estão apenas para dizer que estão na F1. Eles são caras do esporte, eles transformaram franquias esportivas das quais não eram competitivos em concorrentes. Eles sabem como fazer essas coisas”, disse.

Essa parceria com investidores pode promover o desejo da Andretti em construir o carro em sua fábrica baseada em Indianápolis, a partir de 2025. “Meu sonho é fazer isso aqui, ter um verdadeiro carro americano. Ainda teríamos uma grande presença no Reino Unido, mas teríamos a construção real aqui”, ratificou.

Com um carro totalmente criado em casa, aliado à presença de um piloto popular nos EUA, o objetivo da Andretti é que a audiência da F1 no país cresça exponencialmente, assim como aconteceu na Holanda desde a chegada de Max Verstappen. E, assim como seu pai, apontou Colton Hertha — piloto da equipe na Indy — como o nome ideal para isso acontecer no futuro.

“Você olha para o crescimento na Holanda porque eles têm um piloto. Não há nenhum [americano] aqui. Se você conseguir um bom piloto com bons seguidores como Colton [Herta], acho que estaremos em um ótimo cenário”, concluiu.

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Questionado também sobre o “acordo formal” com a Renault pelo fornecimento de motores, Michael recuou e declarou que a fabricante francesa é “uma das opções”, além de deixar aberta a possibilidade de negociação com outras marcas.

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