FIA rejeita pedido da Red Bull para revisão da punição dada a Hamilton na Inglaterra

Comissários da FIA negaram o pedido feito pela Red Bull para que a punição a Lewis Hamilton pelo acidente de Silverstone fosse ampliada

Animação 3D compara acidentes (Vídeo: Crashalong)

A Red Bull sofreu uma derrota fora das pistas antes do GP da Hungria. A quinta-feira (29) trouxe a notícia de que a tentativa da Red Bull de rever a punição de 10s aplicada a Lewis Hamilton em Silverstone. A equipe taurina se sente prejudicada pelo toque do britânico em Max Verstappen, mas a direção de prova da FIA não deu ouvidos.

A punição de 10s é consequência do toque de Hamilton em Verstappen. A direção de prova entendeu que o britânico era culpado, assim como a Red Bull. A discordância é na dimensão da pena: a escuderia de Milton Keynes falou até mesmo em suspender o heptacampeão.

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Depois de analisar as informações recebidas pela Red Bull, os comissários da FIA decidiram que não poderia ser considerada uma nova evidência, pois foi “criada para para apoiar o pedido de revisão” e “criada com base em evidências que estavam claras para o adversário na hora da decisão” com os dados do GPS dos carros. 

Os comissários da FIA declararam que as evidências apresentadas para o pedido de revisão devem ser “descobertas, em vez de criadas”.

MAX VERSTAPPEN; LEWIS HAMILTON; BATIDA; ACIDENTE; GP DA INGLATERRA;
Lewis Hamilton e Max Verstappen se tocaram em Silverstone (Foto: Reprodução)
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A Red Bull deixou claro desde instantes após o acidente que gostaria de punição drástica a Hamilton. O chefe Christian Horner tratou Lewis como dono de ação irresponsável, o consultor Helmut Marko pediu suspensão e Verstappen ficou irritado pelo rival comemorar a vitória enquanto ele estava no hospital. A Red Bull até contratou advogados para estudar quais medidas podiam ser tomadas no lance que rendeu prejuízo avaliado em R$ 9 milhões. Além disso – e mais importante -, Hamilton foi vítima de ataques racistas nas redes sociais.

Dias após o acidente, Hamilton ligou para Verstappen e os dois conversaram, mas o clima não parece ter ficado limpo. Max manteve que Lewis foi desrespeitoso, enquanto Lewis garantiu que repetiria a manobra – “eu faria a manobra exatamente como fiz da última vez”, disse.

O QUE A RED BULL FEZ

A Red Bull apresentou várias evidências aos comissários, para provar que Hamilton entrou na Copse em uma trajetória e velocidade que tornaram a colisão inevitável. A equipe austríaca usou a manobra de ultrapassagem de Hamilton sobre Charles Leclerc na mesma curva, na parte final da corrida, para mostrar que o heptacampeão deveria ter desacelerado mais e tomado uma linha mais por dentro para evitar o choque.

A esquadra de Christian Horner realizou análises na pista real e no simulador para juntar os dados. O piloto reserva Alexander Albon recriou as linhas traçadas pelos pilotos nas curvas enquanto participava de um teste de pneus em Silverstone na semana após a corrida. Sergio Pérez realizou um teste semelhante no simulador da equipe. 

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A Red Bull defende que Verstappen deixou espaço suficiente para que Hamilton contornasse a Copse por dentro. E que Lewis deveria ter freado consideravelmente do que fez para fazer a curva sem bater o carro.

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