Schumacher vê ambiente melhor na Haas e se diz mais confortável ao lado de Magnussen

Mick Schumacher destacou a experiência de Kevin Magnussen como ponto a favor para o crescimento não só da Haas, como dele próprio e ainda falou sobre o clima melhor nos boxes com o novo companheiro de equipe

O bom desempenho da Haas após as duas primeiras etapas da temporada 2022 da Fórmula 1 tem chamado a atenção, e muito disso pode ser atribuído não só ao acerto do carro com as mudanças no regulamento, como também à chegada de Kevin Magnussen, que foi o escolhido para ocupar o lugar de Nikita Mazepin, após a demissão do russo em decorrência da ação militar da Rússia contra a Ucrânia. E, para Mick Schumacher, a presença do experiente piloto dinamarquês tem proporcionado não só a oportunidade de aprender mais, como também parece ter trazido um clima melhor aos boxes da equipe.

Em entrevista durante o GP da Arábia Saudita, na última semana, o jovem alemão usou a palavra confortável para definir a relação que possui com o seu atual companheiro de time. “Devo dizer que me sinto mais confortável este ano na construção de uma relação de trabalho. Isso é muito bom”, falou o piloto de 23 anos.

Magnussen fez sua estreia na F1 em 2014 pela McLaren, mas foi com a Haas que o dinamarquês esteve por mais tempo na categoria, de 2017 a 2020. Ele foi substituído justamente por Mazepin, após acordo de patrocínio da equipe com a russa Uralkali, empresa do pai de Nikita.

Para o filho de Michael Schumacher, os seis anos de experiência de Kevin acrescentam muito também ao atual momento da Fórmula 1. “Ele está no automobilismo há muito tempo, muito mais do que eu. Obviamente, ele acrescenta muito à equipe, e é ótimo tê-lo aqui e poder aprender”, afirmou o alemão do carro #47, apontando que o que mais tem absorvido de Magnussen é a consistência de trabalho nos fins de semana de corridas.

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Kevin Magnussen voltou à F1 para substituir Nikita Mazepin na Haas (Foto: Haas F1 Team)

Schumacher destacou o fato de o dinamarquês ter passado por outras equipes antes do casamento com a Haas como o ponto positivo. “Ele pilota na F1 há anos e foi capaz de guiar carros diferentes, de diferentes gerações, então entrar no carro e conseguir senti-lo de forma imediata é um ótimo bônus.”

“Não diria sobre o estilo de pilotagem, em termos de dizer que aprendi com isso, mas acho que é sobre toda a forma de como construir um fim de semana e de como sentir as coisas, comparando com a forma como eu sinto. É basicamente onde progredimos um com o outro e aprendemos um com o outro. Então, no final, estamos compartilhando todas as informações, e é uma discussão muito aberta sobre como fazemos algumas curvas e como nos sentimos sobre o comportamento do carro. Apenas juntamos isso e tentamos melhorar o carro a partir daí”, continuou Mick.

“Às vezes eu vou mais rápido, às vezes o Kevin vai mais rápido. É uma construção, e você chega à classificação sabendo que extraiu o máximo em ambos os lados do box”, apontou.

Nas duas primeiras corridas do ano, Magnussen conquistou resultados expressivos para a Haas, com um sétimo lugar no grid do GP do Bahrein e uma excelente quinta posição na corrida, somando dez pontos. Na etapa seguinte, na Arábia Saudita, o dinamarquês levou a equipe americana novamente ao Q3, sendo décimo colocado, e marcando mais dois pontos ao cruzar a linha de chegada em nono lugar.

Schumacher, por sua vez, ainda não conseguiu marcar os seus primeiros pontos no ano. No Bahrein, obteve o 12º posto no grid e 11º na corrida. No circuito de Jedá, o alemão bateu forte no Q2 da classificação e não participou do GP no domingo. Ele acredita, no entanto, que isso será questão de tempo, uma vez que a equipe demonstrou que tem carro para alinhar entre os dez primeiros no Q3. “No ano passado, as expectativas eram conquistar uma 16ª posição. Este ano, podemos realmente estar em quinto, se tudo der certo”, comparou.

A Fórmula 1 volta às ações no próximo fim de semana, com o GP da Austrália, em Melbourne. O GRANDE PRÊMIO cobre tudo AO VIVO E EM TEMPO REAL.

*Texto escrito por Luana Marino.

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