Equipes da Fórmula 1 já apresentaram carros para 2023 e começam a disputar campeonato nos testes de pré-temporada em Sakhir
Todas as equipes do Mundial de Fórmula 1 já apresentaram os carros para a temporada 2023. Se os testes coletivos começam nesta semana, no Bahrein, as equipes correram e aproveitaram sobretudo a primeira quinzena de fevereiro para fazer os eventos particulares. Para o leitor chegar aos testes conhecendo bem cada carro e maneira como as equipes resolveram lançá-los, o GRANDE PREMIUM recapitula agora.
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A primeira equipe a realizar um evento de lançamento, ainda no último dia de janeiro, foi a Haas de Kevin Magnussen e Nico Hülkenberg. Mas não mostrou o carro, por assim dizer. Nada disso: o bólido ficou apenas para duas semanas depois, em shakedown realizado em Silverstone, mas a equipe originária dos Estados Unidos mostrou a nova pintura. Retomando as cores preta, branca e vermelha, agora com o preto como cor dominante, a Haas tenta seguir crescendo após um ano de alta na Fórmula 1.
Como nos últimos tempos, a atual campeã da Fórmula 1 resolveu começar os trabalhos do ano com um showcar. Na verdade, até a pintura foi difícil de distinguir daquela que Max Verstappen e Sergio Pérez usaram em 2022. A grande notícia do evento foi mesmo o anúncio de uma parceria com a Ford marcada para 2026.
Quem também mostrou apenas uma nova pintura foi a Williams, que decidiu manter o esquema de cores onde predominam azul escuro e azul claro. Como a equipe inglesa anunciou uma parceria grande com a Gulf Oil, petrolífera com história de participação no esporte a motor, a expectativa era que assumisse as cores da marca: o laranja casado com azul claro característico. Mas não aconteceu. Alexander Albon e Logan Sargeant são os encarregados do carro para 2023.
A Alfa Romeo repaginou o carro e lançou uma C43 que caracterizou como “magro e malvado”, já mostrando detalhes do bólido. Com linhas mais parecidas às da Ferrari, a equipe apostou na continuidade dos pilotos Valtteri Bottas e Guanyu Zhou, algo que só ela fez entre os times que terminaram o campeonato passado atrás do terceiro lugar. Teve de mudar o chefe e trouxe Andreas Seidl após a Ferrari tirar Frédéric Vasseur. Além do design diferente, as cores estão bem distantas: sai de cena o branco, entra um vermelho mais escuro que o anterior e o preto.
Assim como a coirmã Red Bull, a AlphaTauri não quis saber de mostrar um carro novo e ficou somente nas imagens computadorizadas apesar do lançamento em Nova York. Mas ao menos teve uma novidade: a pintura estava bem mudada. O vermelho passa a dividir espaço com o azul e o branco ao longo do bólido que será guiado por Yuki Tsunoda e Nyck de Vries.
Em meio às comemorações pelos 60 anos da marca, a McLaren lançou um carro bastante parecido ao antecessor no que diz respeito à pintura. Predominantemente laranja e azul, a equipe agora chefiada por Andrea Stella ainda colocou o S do Senna no halo do carro. O evento foi apresentado direto do Centro de Tecnologia da McLaren, em Woking, na Inglaterra, na fábrica da equipe, com as presenças de Lando Norris e Oscar Piastri.
Apenas alguns minutos da McLaren e a 130 km de distância de Woking, na fábrica de Silverstone, foi a Aston Martin quem apresentou o novo carro. Agora casa de Fernando Alonso e Lance Stroll, os ingleses mostraram de fato um carro. São linhas arrojadas, especialmente na comparação com o modelo de 2022. A asa dianteira ganhou um novo desenho, mais agressivo, bem como a lateral. A cobertura do motor também foi modificada. Uma mescla de Red Bull e Ferrari de 2022. Lateral e sidepods têm cara de RB18, enquanto entradas de ar e tampa do motor estão mais para F1-75. O verde tradicional segue dominando o carro.
No Dia de São Valentim, comemorado em boa parte do mundo como Dia dos Namorados, a Ferrari colocou até público em Fiorano para apresentar ao mundo a SF-23. O vermelho histórico se mescla ao preto da fibra de carbono num carro ainda muito agressivo, como no ano passado. Além disso, os italianos fizeram mais e colocaram Charles Leclerc e Carlos Sainz para andar na pista durante o evento oficial.
O evento foi gravado, é bem verdade, mas ao menos a Mercedes não enrolou muito, deixou Lewis Hamilton, George Russell e o reserva falarem, bem como Toto Wolff e a equipe técnica sem muitas delongas. E, mais importante de todo, apresentou um carro de verdade. Ninguém tem uma mudança visual tamanha nas linhas do carro, no que diz respeito à agressividade do conceito, como a Mercedes. A asa dianteira foi reconstruída e liderou as mudanças no desenho. Além disso, o prateado sumiu novamente e deu lugar a um carro preto, quase inteiramente em fibra de carbono sem tinta.
Com o objetivo de se manter na frente da McLaren para 2023, a Alpine não quis ousar no jogo de cores: manteve o azul metálico com detalhes em rosa e toques de preto sem tinta, na fibra de carbono, como a maioria das equipes também fez. Há um segundo desenho, rosa, que será usado algumas vezes. O carro tem linhas mais elegantes que as do ano passado, mudando sobretudo sidepods e a parte lateral para Esteban Ocon e Pierre Gasly.
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