Rins oficializa ida para LCR Honda e assina contrato para duas temporadas da MotoGP

A LCR Honda oficializou nesta terça-feira (19) a contratação de Álex Rins por dois anos. O espanhol, que se viu sem moto para o ano que vem depois do anúncio da saída da Suzuki, já tinha dito que o acordo com o time de Lucio Cecchinello estava "mais ou menos feito"

Agora é oficial: Álex Rins vai defender a LCR Honda a partir da próxima temporada da MotoGP. O anúncio foi feito pela equipe nesta terça-feira (19) e é válido por duas temporadas.

A bola já havia sido cantada pelo próprio piloto, que disse no final de junho que o acordo com o time de Lucio Cecchinello já estava “mais ou menos feito” e dependia apenas da última assinatura. Rins, que corre atualmente na Suzuki, se viu sem garantias para 2023 depois que a fábrica japonesa decidiu deixar a categoria rainha ao final da temporada. Mas a ida de Álex Márquez para a Gresini no próximo ano abriu uma das vagas na LCR — a outra, por enquanto, pertence a Takaaki Nakagami.

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Álex Rins justificou escolha pela LCR por ter moto oficial em 2023 (Foto: Suzuki)

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▶️ Como está o grid da MotoGP para a temporada 2023?

“Estou muito feliz por me juntar à LCR Honda. Mudar de equipe e de moto é um desafio, mas estou pronto para dar 100% de mim e colocar em prática tudo o que aprendi durante os meus anos de MotoGP”, disse Rins. “A confiança do Lucio e da Honda foi crucial na minha decisão em aceitar este desafio. Gostaria de agradecê-los por esta oportunidade”, salientou o piloto de 26 anos.

Cecchinello também celebrou a nova contratação e exaltou as qualidades do ainda representante da Suzuki, sobretudo a consistência nos resultados. “Acabamos de assinar o contrato, todas as três partes, e agora finalmente podemos anunciá-lo.”

“Rins é um piloto experiente, rápido e que conquista pódios. Essa riqueza de experiência, juntamente com a capacidade de Rins de dar sugestões precisas aos seus técnicos, certamente nos ajudará a melhorar nosso pacote, com o objetivo de lutar por mais pódios”, ressaltou o chefe da equipe.

Atualmente em oitavo no Mundial de Pilotos, empatado com Joan Mir com 69 pontos, Rins tem como melhor resultado na temporada o terceiro lugar no GP da Argentina. Assim que a Suzuki revelou ao mundo que deixaria a MotoGP mais uma vez, espanhol admitiu que a prioridade era defender uma equipe de fábrica, mas estava aberto a todas as possibilidades.

“Pessoalmente, eu gostaria de estar em um time ‘oficial’, não quero mentir. Se não for uma equipe de fábrica, que ao menos tenha um contrato direto com a fábrica. Sem desprezar as equipes satélites, pois como vimos, uma equipe satélite de três anos atrás não é a mesma de hoje. Mas se tiver que ir para uma equipe satélite, irei para lá. Melhor isso do que ficar em casa”, disse Rins na ocasião.

Com Rins certo no grid para 2023 e 2024 —, resta agora saber qual será o destino do outro Suzuki, Joan Mir. O campeão de 2020 ainda não tem lugar garantido para o próximo ano e já declarou que muitos pilotos correm o risco de ficar sem moto para a temporada que vem.

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