Marini admite dificuldades, mas pede para Honda “não transformar moto em uma Ducati”

Correndo em uma equipe de fábrica pela primeira vez na MotoGP, Luca Marini ainda sofre com a complicada moto da Honda, mas vê potencial para melhora do equipamento nos próximos testes

Os primeiros três dias de testes da MotoGP na Malásia mostraram novidades nas principais equipes e alguns pilotos sofrendo em seus novos lugares, como Luca Marini, agora na Honda. O italiano fechou a atividade final apenas no 18º lugar, bem atrás do companheiro Joan Mir.

Depois de sair da satélite VR46, Marini assumiu uma moto de fábrica pela primeira vez na carreira. E está ciente que a Honda passa por um momento de reestruturação, o deixando longe da vitórias, algo que era comum quando corria com uma moto da Ducati.

“No geral, era mais fácil fazer uma volta rápida [na Ducati] porque eu poderia frear mais e a moto parada melhor. A tração traseira ajudava a parar a moto. Para mim, a parte mais difícil tem sido a entrada de curva com esse acerto e precisamos melhorar. Joan é mais rápido e forte, especialmente nesse quesito”, pontuou.

“O DNA da moto deve seguir o mesmo, usando os pontos fortes. A Honda tem bons pontos, mas precisamos trabalhar e não transformar a moto em uma Ducati, isso não seria o ideal”, continuou Marini.

Luca Marini destacou a evolução no motor da Honda (Foto: Repsol)

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“Nas voltas rápidas, o Mir encontrou uma grande volta. É claro que ele conhece bem o equipamento e sabe como forçar os pneus novos. Quando tentei, sofri. É diferente da Ducati quando você anda no limite, mas há margem para evolução. Estamos em uma boa direção e o Catar será interessante porque vamos testar mais partes”, concluiu.

MotoGP retoma as atividades entre os dias 19 e 20 de fevereiro em Lusail, no Catar, para concluir a pré-temporada. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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