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Rossi fala em boa corrida no Catar, mas vê Yamaha “mais ou menos no mesmo barco” do ano passado

14º no grid, Valentino Rossi classificou o quinto posto no GP do Catar como um resultado positivo, mas não escondeu a preocupação com a performance da Yamaha. #46 considerou que a YZR-M1 tem os mesmos problemas do ano passado

 
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Valentino Rossi avaliou que a Yamaha teve ganhos mínimos de performance em relação ao ano passado. O #46 considerou que os problemas da YZR-M1 seguem basicamente os mesmos e, para completar, a concorrência conseguiu dar passos maiores.

 
Apesar de ter liderado o primeiro treino do fim de semana, Rossi sofreu na maior parte do tempo e largou apenas na 14ª colocação. O italiano, então, voltou a mostrar que é um ‘piloto de domingo’ e escalou o pelotão para terminar a corrida como melhor Yamaha, no quinto lugar, 0s600 atrás de Andrea Dovizioso, o vencedor.
 
Após a corrida, Rossi explicou que seu time fez algumas mudanças na M1 para tentar achar performance, mas acabou por constatar que os problemas são sempre os mesmos.
Valentino Rossi afirmou que a Yamaha segue com os mesmos problemas de 2018 (Foto: Yamaha)
“Nós trabalhamos para modificar o acerto da moto e também fizemos outros ajustes para a corrida que funcionaram. Estou feliz, pois foi uma boa corrida. Me senti bem com a moto e curti vindo de trás, então não foi tão mal”, disse Rossi. “O problema é que estamos mais ou menos como no ano passado. Eu cheguei em quinto, o que é bom, especialmente por estar a 0s6 da vitória. Mas, nesta pista, nós somos sempre bons, então temos de seguir trabalhando, pois, em alguns outros lugares, poderemos ter mais problemas. Ficamos com o resultado. O pódio, eu tentei, mas não era forte o bastante”, reconheceu.
 
“Os problemas são mais ou menos os mesmos. Nós melhoramos em algumas áreas, mas, infelizmente, sempre temos dificuldade com a aderência na traseira e isso é difícil”, frisou.
 
Ainda, Rossi avaliou que o traçado de Losail pode mascarar as dificuldades da YZR-M1 e se disse preocupado com pistas menos positivas para a moto de Iwata.
 
“O problema é que também no ano passado nós fomos bem no Catar”, comentou. “Por alguma razão, os pneus escorregam aqui, mas resistem. Em outras pistas, normalmente quando o pneu escorrega, a performance cai mais. Então, para mim, estamos mais ou menos no mesmo barco”, resumiu.
 
Por fim, Valentino avaliou que as equipes rivais cresceram mais, especialmente a Suzuki. Durante a corrida em Losail, o italiano ficou atrás de Álex Rins e teve dificuldades para superar o estreante Joan Mir.
 
“Foi uma boa corrida, mas o problema é que chegamos atrás da Ducati, Honda, Honda satélite e também atrás da Suzuki”, apontou. “O problema é que a Suzuki é forte aqui. Cal foi muito forte aqui no ano passado. Eu consegui batê-lo numa luta em que perdi menos tempo, então, mais ou menos, Cal está no mesmo nível. Mas a maior evolução é a da Suzuki”, completou.
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