GUIA 2019: Temporada da Moto2 tem chegada da Triumph, mudança na classificação e classe talentosa

A temporada 2019 da Moto2 está rodeada de grande expectativa para seu começo. Para este ano, a classe intermediária do Mundial de Motovelocidade vai contar com diversas novidades e um grid com grandes talentos, o que promete mais um campeonato disputado

A temporada 2019 da Moto2 chega com grande expectativa para os fãs do Mundial de Motovelocidade. Com diversas novidades e um grid recheado de talentosos pilotos, promete mais uma vez ser competitiva e imprevisível.
 

As mudanças vão balançar a classe intermediária do Mundial de Motovelocidade. A primeira, e provavelmente a mais notável e marcante, é a chegada dos novos motores Triumph 750cc de três cilindros. Isso marca a saída dos antigos Honda 600cc que abasteciam a categoria desde sua criação, em 2010.
 
Com uma maior potência e os controles eletrônicos à disposição dos pilotos, o principal objetivo da mudança é aproximar mais a classe da MotoGP, que atualmente tem 1000cc. Isso vai preparar melhor os pilotos e vai tornar o salto para a classe rainha um tanto menos brusco.
Jorge Martín (Foto: Red Bull KTM Ajo)

❀ Tatiana Calderón – pilota de testes da Alfa Romeo e primeira mulher a correr na F2

❀ Bruna Tomaselli – do kart em Santa Catarina à seleção na W Series e no Road to Indy

Mas não é apenas nisso que a Moto2 vai se aproximar da principal categoria do Mundial. A partir deste ano, o sistema de classificação também vai sofrer alteração, seguindo o mesmo estilo usado pela MotoGP – apesar de algumas diferenças pontuais.
 

Portanto, vai ser da seguinte maneira: os 14 pilotos mais velozes do combinado dos três treinos livres vão assegurar uma vaga direta para a fase final da tomada de tempos, o Q2. O restante do pelotão vai passar pelo Q1 para disputar as quatro vagas finais. Então, vão brigar pela pole-position 18 pilotos. Isso promete classificações mais divertidas e homogêneas.
Mas a temporada 2019 ainda reserva outra grande novidade: o retorno da MV Agusta. Em parceria com a Forward, a lendária marca italiana vai voltar para o grid da classe intermediária após 42 anos afastada. A equipe vai contar com Stefano Manzi e Dominique Aergerter como titulares.
 
E por falar nos pilotos, o grid da Moto2 vai contar com uma classe de respeito para este campeonato. Além da subida de bons nomes da Moto3, conta também com fortes competidores que já de destacaram nos anos anteriores.
 
A começar pelos promovidos, a lista pode ser encabeçada por Jorge Martín, campeão da Moto3 em 2018, além de Fabio Di Giannantonio, Marco Bezzecchi, Phillip Öttl, Enea Bastianini e Nicolò Bulega.
Brad Binder (Foto: Reprodução)
Mas os novos rostos do grid não param por aí, com Lukas Tulovic e Dimas Ekky Pratama fazendo suas estreias na temporada completa. Além disso, Tom Lüthi, sem espaço na MotoGP, se viu obrigado a dar um pássaro atrás e voltar para a classe intermediária.
 

Já dos nomes mais conhecidos, Sam Lowes apresentou grande desempenho durante a pré-temporada. Na Gresini, o piloto aparece entre os favoritos na briga do título, assim como Álex Márquez que, em sua quinta temporada na categoria, tem que definitivamente provar que não é apenas o irmão mais novo de Marc. Ainda, Luca Marini, que apresentou grande evolução durante de 2018, surge na disputa pelo caneco, além de Brad Binder.

Com tantas novidades para 2019, e um grid tão talentoso, a clase intermediária do Mundial se prepara para mais um campeonato bastante disputado. Resta agora segurar a ansiedade e esperar, finalmente, o pontapé incial no final de semana.

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