Hülkenberg diz que volta à F1 “era improvável” e celebra: “Só os grandes tinham feito”

Acertado com a Haas para o lugar de Mick Schumacher em 2023, Nico Hülkenberg revelou que conversas com time americano evoluíram na parte final da temporada e destacou importância de conseguir voltar após três anos sem vaga de titular

Depois de muita especulação envolvendo o futuro de Mick Schumacher, Nico Hülkenberg já sabe que estará ocupando o lugar do alemão na Haas em 2023. E o veterano reconheceu que nem precisou pensar quando a oportunidade surgiu, já que três anos fora da Fórmula 1 — sua última temporada como titular foi pela Renault, em 2019 — fizeram com que as propostas para um retorno se tornassem cada vez mais escassas.

“É muito bom. Estou feliz por ter conseguido alcançar isso [o retorno em 2023]”, disse Hülkenberg. “Poder voltar depois de três anos é algo que nem precisa de consideração. Acho que apenas grandes nomes e campeões mundiais conseguiram isso no passado, então fico muito feliz e orgulhoso”, admitiu.

“Depois de três anos fora, não é como se eu tivesse 20 ofertas na mesa”, afirmou. “Eu observei a Haas, conversei e negociei durante os últimos anos com Guenther [Steiner] e Gene [Haas], então já havia certa conexão ali”, revelou.

Apesar de não ter perdido as esperanças, Hülkenberg admitiu que o início da temporada 2022 — em que chegou a fazer duas corridas, substituindo Sebastian Vettel — não indicava que uma nova proposta surgiria para o ano que vem.

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Hülkenberg correu os GPs de Bahrein e Arábia Saudita como substituto de Sebastian Vettel (Foto: Aston Martin)

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Entretanto, o alemão disse que as coisas começaram a mudar nas férias de verão da F1. Sua proximidade com Guenther Steiner, chefe da Haas, começou a aumentar, e os acidentes de Schumacher — que destruiu três carros do time americano, em Arábia Saudita, Mônaco e Japão — só facilitaram as coisas.

“Foi difícil [imaginar um retorno] no início do ano. Acho que por volta de abril, maio, eu não pensava muito sobre isso — mas era muito improvável”, reconheceu. “Então, veio o verão e as coisas mudaram. Elas evoluíram em uma direção positiva para mim, e é claro que fico muito feliz com isso”, celebrou.

“Como sempre, começa com uma conversa — que ocorreu durante o verão”, disse. “Eu estava procurando, e falei com Guenther para saber se havia uma possibilidade. Com o tempo, ficamos mais próximos no fim da temporada, e as discussões foram se tornando mais sérias. No fim das contas, eu queria voltar, queria estar em um carro de corrida, e eles queriam uma mudança no time. Então, os interesses bateram e aqui estamos”, destacou.

O GP de Abu Dhabi, que encerrou a temporada no último domingo (20), definiu a Haas como oitava colocada no Mundial de Construtores — o que renderá uma quantia financeira significativamente maior do que o campeonato de 2021, no qual o time americano terminou em último. Ainda assim, Hülkenberg vê potencial na equipe para fazer melhor e subir mais alguns degraus em 2023.

“Acho que sim. 2021 foi um ano duro para a Haas. Eles ficaram muito mais fortes esse ano, mas ainda vejo potencial de fazer melhor [em 2023]”, ressaltou. “Obviamente, essa tarefa é minha, de Kevin [Magnussen] e de toda a equipe, que busca ir à frente e naturalmente quer fazer melhor no próximo ano. Começamos amanhã, nossa jornada juntos começa aqui, vamos trabalhar e construir a equipe juntos a partir de agora”, finalizou.

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