Crutchlow revela que temeu não voltar a andar após lesões sofridas na Austrália e vê pódio no Catar como sonho
Cal Crutchlow avaliou que o terceiro lugar no GP do Catar de domingo (11) é como um sonho. Britânico revelou que temeu não voltar a andar após as múltiplas fraturas que sofreu em um acidente em Phillip Island há quatro meses
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Cal Crutchlow teve um retorno glorioso à MotoGP no domingo (10). Quatro meses após sofrer múltiplas fraturas no tornozelo direito em um acidente em Phillip Island, o piloto da LCR conquistou o terceiro lugar no GP do Catar, 0s320 atrás de Andrea Dovizioso, o vencedor.
Por conta das múltiplas fraturas, Cal perdeu as últimas três corridas do ano passado, além dos testes de Valência e Jerez. O britânico voltou a subir na RC213V para a pré-temporada, mas classificou os testes coletivos como “perda de tempo”.
Falando à imprensa depois de rodar entre os ponteiros ao longo de toda a corrida, Crutchlow celebrou a volta às pistas e afirmou que subir no pódio foi como um “sonho”.

Cal Crutchlow admitiu que pensou que não poderia andar (Foto: LCR)
“É ótimo estar de volta e poder correr na MotoGP, ainda mais no pódio”, disse Crutchlow. “Nós trabalhamos duro neste fim de semana, porque os testes foram meio que um desperdício de tempo para mim. E este também foi um fim de semana difícil”, seguiu.
“Se você me perguntasse depois do warm-up, quando terminei em 13º ou 14º, se eu estaria no pódio, eu teria rido”, admitiu. “Parece que toda corrida na MotoGP tem uma batalha e é bom estar nela. Foi bom poder correr e, para ser honesto, conquistar o pódio é um sonho”, desabafou.
“Em determinado momento, nós nem sabíamos se eu voltaria, quando mais voltar e ser competitivo”, contou.
Ainda, o britânico contou que, após o acidente na Austrália, sua prioridade era poder ter “uma vida normal” e revelou que chegou a duvidar se poderia andar novamente.
“Tenho de agradecer muitas pessoas por poder andar novamente, ainda mais por correr”, declarou. “No começo, foi tudo bem. Ficar sentado e ver as corridas da MotoGP, eu estava bem, aceitando. Mas aí, quando não podia andar, foi difícil”, reconheceu.
“Eu podia pedalar a semana inteira sem problemas, mas eu não podia andar. Não sabia se podia andar de novo”, revelou. “Eles [médicos] me disseram que iria, mas quando você sente tanta dor, você não sabe”, concluiu.
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