Marc Márquez revela vontade de “voltar amanhã” para MotoGP, mas reafirma cautela
Fora desde o início do campeonato, o piloto da Honda afirmou que só estará no grid da MotoGP quando o braço direito fraturado em Jerez de la Frontera estiver 80 ou 90% recuperado
Marc Márquez está contando as horas para voltar para a MotoGP. Em recuperação desde a primeira etapa do campeonato 2020, o piloto da Honda admitiu a ansiedade para retornar as competições, mas reconheceu que precisa estar quase completamente recuperado para poder manter a mentalidade de sempre: a de atacar.
O hexacampeão da MotoGP fraturou o braço direito em um acidente no GP da Espanha, primeira etapa da temporada 2020. Marc ainda tentou voltar na corrida seguinte, mas acabou sucumbindo às dores. Depois, o excesso de esforço causou um dano à placa de titânio introduzida pelos médicos para estabilizar a fratura, o que resultou em uma segunda cirurgia.
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Por conta do revés, Marc agora encara a recuperação com calma, mas não esconde que gostaria de voltar a subir na RC213V o mais rápido possível. Em um vídeo produzido pela Honda com perguntas enviadas pelos fãs, o espanhol de Cervera falou da recuperação da lesão.
“Tanto de moral quando fisicamente, estou bastante bem. Nem eu sei quando vou voltar. Por mim, voltaria amanhã, mas não, não vai ser amanhã, mas acho que vai ser mais cedo do que mais tarde”, disse Márquez.
Ainda, Marc contou que o acidente de Jerez não alterou a mentalidade com que encara as corridas, o que exige que ele esteja quase completamente recuperado para poder retornar à MotoGP.
“A minha mentalidade é a mesma: tentar voltar o quanto antes, ir ao limite, tentar forçar o braço para voltar antes, mas respeitando os prazos apontados pelos médicos. Quando voltar a subir na moto, meu foco e minha velocidade serão os mesmos de sempre: atacar. Por isso, para voltar a subir na moto, preciso de uma boa condição física. O braço terá de estar 80 ou 90% para tentar ser rápido desde o início”, apontou.
Por fim, o irmão de Álex contou que fica um pouco angustiado vendo as corridas pela TV, especialmente em um campeonato onde o líder Fabio Quartararo soma apenas 108 pontos após oito etapas.
“Ver as corridas de casa dá certa ansiedade e raiva, mas é o que tem, é preciso entender. Querendo ou não, quando você vê os principais rivais falhando, sem conseguirem muitos pontos, isso dá, inclusive, mais vontade de voltar”, encerrou.
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