Acerto entre Rins e LCR deixa MotoGP com dez vagas em aberto no grid de 2023

O grid de 2023 da MotoGP segue tomando forma. Na terça-feira (19), coube à LCR Honda encaixar mais uma peça do quebra-cabeça, confirmando o acerto com Álex Rins, que assinou direto com a HRC — a divisão de corridas da Honda — para vestir as cores da equipe por dois anos.

Com o anúncio, que era esperado, uma vez que o próprio espanhol tinha antecipado a informação, agora são 11 as vagas oficialmente definidas: a Aprilia já confirmou a permanência de Aleix Espargaró e Maverick Viñales até 2024; a Ducati já assegurou a Francesco Bagnaia também por mais dois anos; na Honda, o contrato de Marc Márquez é válido também até 2024; na KTM, Brad Binder e Jack Miller estão certos também por duas temporadas; na Gresini, Álex Márquez e Fabio Di Giannantonio assinaram para o ano que vem; e na Yamaha, Fabio Quartararo fechou até 2024, enquanto Franco Morbidelli tem vínculo até 2023.

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Johann Zarco, por outro lado, vive uma situação intermediária. A cúpula da Ducati já declarou publicamente que o francês será mantido na Pramac em 2023, mas um anúncio oficial ainda não foi feito. Ainda assim, essa não é mais uma vaga considerada aberta, já que o bicampeão da Moto2 é o terceiro colocado no Mundial de Pilotos e vem agradando aos italianos de Borgo Panigale.

Por falar na casa de Bolonha, a segunda vaga no time de fábrica tem um dono quase definido. A disputa é entre Enea Bastianini e Jorge Martín. Chefão da Ducati, Claudio Domenicali optou por dar mais tempo aos dois, já que entende que eles não tiveram as mesmas chances em 2022 — por conta das dificuldades iniciais da GP22 e da condição física abalada do espanhol no início do ano —, e, assim, a definição será apenas após o GP da Áustria, a segunda corrida após o retorno das férias.

Quem perder a disputa, fica com a vaga na Pramac ao lado de Zarco. Mesmo assim, a promessa da Ducati é que ambos terão contrato, salário e moto de fábrica em 2023.

Na Honda, Joan Mir aparece como o mais cotado para ficar com o lugar ao lado de Marc Márquez, ocupando um posto que hoje é de Pol Espargaró. O agente do campeão de 2020, aliás, já declarou que essa é a única alternativa para o #36.

Na satélite LCR, o posto de Takaaki Nakagami está tudo menos seguro. O japonês não tem conseguido a performance esperada pela Honda e tem a posição ameaçada por Ai Ogura, que segue na briga pelo título da Moto2.

A RNF, que em 2023 passa a ser satélite da Aprilia, tem as duas vagas indefinidas. Andrea Dovizioso optou por se aposentar no fim do ano e Darryn Binder não tem a posição segura. Miguel Oliveira e Raúl Fernández são os pilotos apontados como candidatos para estes lugares.

Na Tech3, a expectativa é por um retorno de Pol Espargaró à família KTM, ainda com a possibilidade de Remy Gardner ser mantido na posição, apesar da relação ruim entre a casa de Mattighofen e o empresário do australiano.

Na VR46, Luca Marini e Marco Bezzecchi seguem sem contrato, mas a expectativa é de que ambos permaneçam com a escuderia de Valentino Rossi em 2023.

MotoGP 2023, Grid provisório:

A ESPARGARÓ	Aprilia
M VIÑALES	Aprilia
F BAGNAIA	Ducati
	Ducati
F DI GIANNANTONIO	Gresini Ducati
Á MÁRQUEZ	Gresini Ducati
M MÁRQUEZ	Honda
	Honda
B BINDER	KTM
J MILLER	KTM
Á RINS	LCR Honda
	LCR Honda
J ZARCO	Pramac Ducati
	Pramac Ducati
	RNF APRILIA
	RNF APRILIA
	Tech3 KTM
	Tech3 KTM
	VR46
	VR46
F QUARTARARO	Yamaha
F MORBIDELLI	Yamaha

A MotoGP agora entra em férias e volta à ativa apenas no dia 7 de agosto, com o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

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