Ducati exalta “imediata” adaptação de Marc Márquez e crava: “Já é competidor temível”

Chefe da Ducati Corse, a divisão de corridas da marca italiana, Gigi Dall’Igna avaliou que Marc Márquez se adaptou de imediato com a nova moto e avaliou que a experiência e a vontade vão fazer diferença no que classificou como “nova aventura”

Chefe da Ducati Corse, a divisão de corridas da Ducati, Gigi Dall’Igna já colocou Marc Márquez como um “competidor temível” na MotoGP. O dirigente exaltou a “imediata habilidade de se adaptar” do espanhol e lembrou que o #93 foi o melhor entre os pilotos que contam com a GP23, a versão do ano passado da Desmosedici.

Depois de 11 anos guiando pela Honda, Marc estreou com a Gresini no GP do Catar. O espanhol se classificou em sexto, foi quinto na corrida sprint em Lusail e recebeu a bandeirada no domingo na quarta posição.

“Marc já mostrou todo o talento e classe dele com a imediata habilidade de se adaptar: ele já é um competidor temível em uma moto que é completamente nova para ele e foi o primeiro entre as nossas motos de 2023 a ver a bandeirada”, destacou Dall’Igna em uma publicação no site da Ducati. “A experiência e a vontade de um campeão que quer mais uma vez ter a última palavra vai fazer a diferença nessa nova aventura”, apostou.

Gigi destacou, também, a atuação Francesco Bagnaia, que tomou a ponta logo nos primeiros metros e dominou a corrida.

Gigi Dall’Igna avaliou que Marc Márquez já causa medo nos rivais (Foto: Ducati)

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“Foi uma vitória maravilhosa no todo, mas uma corrida perfeita, com uma largada que só pode ser descrita como excelente. Sem exagero, realmente: de tirar o chapéu!”, exaltou. “Foi uma conquista muito importante, não só por que vencer a primeira corrida significa começar da melhor maneira possível e dar um sinal forte para nós e para os outros, mas, acima de tudo, por ser o desfecho de um fim de semana que não começou nada bem: de fato, digamos que foi um início complicado, resolvido rapidamente e da melhor maneira possível”, acrescentou.

“Pecco domino a corrida com a autoridade de um campeão, imediatamente imprimindo um ritmo impossível de ser igualado pelos outros, um show de uma força suprema justo quando isso era necessário”, observou.

Dall’Igna também celebrou a quinta colocação de Enea Bastianini. Ainda que tenha deixado claro que esperava mais do #23.

“Faltou ao Enea aquele golpe esperado, mas é confortante vê-lo na quinta colocação, somando os pontos necessários para ficar entre os melhores, esperando para voltar a ser o protagonista que ele merece ser”, falou.

Vencedor da sprint e terceiro colocado no GP do Catar, Jorge Martín também ganhou destaque na análise pós-corrida do pai da Desmosedici.

“Jorge, combativo como sempre, reafirmou desde a largada na pole e na sprint, mas também no domingo, mostrando toda a habilidade e a velocidade que conhecemos muito bem e que ficou da temporada passada: quem quer que seja que vai lutar pelo título, terá de contar com ele. Isso é certo”, defendeu.

Dall’Igna encerrou o texto indicando que nem aquilo que parece certo na MotoGP pode ser encarado de forma definitiva.

“Por fim, uma consideração: este fim de semana, entre a classificação, a sprint e o GP, mais uma vez demonstrou, sem que fosse necessário, como nada é fácil ou previsível, e que, menos ainda, dá para tirar uma conclusão precipitada, mesmo quando tudo aponta para isso”, observou. “Cada corrida tem sua própria história. São muitas coisas desconhecidas com que temos de lidar e, acima de tudo, é um desafio lidar com competidores ferozes e competitivos que cresceram muito nos últimos meses, como eles claramente demonstraram. Não baixar a guarda e nunca desistir se tornam fundamentais, com comprometimento e esforço que podem nos recompensar com vitórias como a que acabamos de conquistar”, encerrou.

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