GUIA 2019: Após anos de ‘chove e não molha’, Suzuki vislumbra tempestade para dar próximo passo
Entre 2015 e 2018, a Suzuki alternou anos apagados e de certo destaque. Quando dava a impressão que cresceria e superaria a barreira das concessões da FIM, decepcionou e voltou a precisar dos benefícios oferecidos. Os anos de chove e não molha trouxeram a um honesto 2018, mas a expectativa agora é que, sem as concessões, a chuva de 2019 posso molhar bastante a temporada. A Suzuki acredita que enfim é possível crescer de verdade
? Por equilíbrio, MotoGP introduz mudanças aerodinâmica e eletrônica
? Yamaha mostra evolução. Mas a dúvida permanece: é o suficiente?
? Ducati sai da pré-temporada forte e vê chance de recuperar título
? Honda carrega mistério: Márquez e Lorenzo vão se aguentar sem brigas?
? KTM tem Pedrosa como trunfo e chance de acelerar evolução da RC16
? Aprilia mira evolução e busca recuperação após 2018 decepcionante
As temporadas recentes da Suzuki andam sendo uma gangorra de emoções e resultados. Entra ano e sai ano, o destino da montadora de Hamamatsu vai sendo definido de acordo com a regra das concessões da FIM (Federação Internacional de Motociclismo). Mas 2019 promete ser diferente. Pelo menos é nisso que a equipe acredita e o que foi mostrado durante os testes de pré-temporada: que é possível parar de patinar e fazer deslanchar de vez o crescimento no campeonato.
Relacionadas
Um parêntesis aqui para relembrar do que se tratam as tais concessões da FIM. Fábricas que entram no Mundial pela primeira vez desde 2013, não vencem no seco há cinco anos ou não foram ao pódio uma vez sequer no ano anterior contam com uma série de vantagens permitidas pela Federação Internacional de Motociclismo. O uso de nove motores por ano ― contra sete dos demais ―; permissão para mexer nos propulsores durante o ano; e mais liberdade para testar com os pilotos oficiais estão nesse pacote.
AS PIONEIRAS
❀ Danica Patrick – a primeira mulher a vencer uma corrida na Indy e a ser pole na Nascar
❀ Ana Carrasco – a primeira mulher a se tornar campeã mundial de motociclismo
❀ Jamie Chadwick – no automobilismo “por acidente” e 1ª campeã no MRF Challenge
"Nós estamos perto de começar uma temporada interessante. No ano passado, nós surpreendemos a todos com nosso progresso e um retorno rápido para as posições do pódio", disse o chefe da Suzuki, Davide Brivio, se referindo à recuperação da equipe depois de 2017. "A permanência de Álex conosco é muito importante no momento em que tentamos melhorar a performance do time. Ele tem o frescor mental dos jovens, mas também a consistência e a sabedoria de seus dois anos de experiência", elogiou.
"Vencer uma corrida não é fácil. Mas acho que temos as peças para vencer algumas. Nós melhoramos um pouco mais a moto em ritmo de corrida. Este campeonato vai ser interessante ― muitos pilotos vão estar na frente, porque o nível é muito alto. Vamos ver o que acontece", comentou Rins após os últimos dias de testes.