Chefe diz que passagem de Martín pela Pramac “chegou ao fim”: “Merece moto de fábrica”

Chefe da Pramac, Gino Borsoi afirmou que a passagem de Jorge Martín pela equipe “chegou meio que no fim”. O dirigente avaliou que o caminho do espanhol é rumo a uma moto oficial em 2025, seja no time de fábrica da Ducati ou não.

Vice-campeão de 2023, Martín não conseguiu a promoção para a Ducati ao lado de Francesco Bagnaia, que segue formando dupla com Enea Bastianini. O #89, contudo, não faz mistério de que quer o lugar na casa de Bolonha ou até mesmo em outra equipe oficial para o próximo ano.

Borsoi destacou que a missão da Pramac é preparar jovens pilotos para a Ducati, o que justifica, por exemplo, a proximidade entre a equipe e a construtora.

“Obviamente, somos parte do projeto da Ducati. A Pramac nasceu para ser uma equipe júnior, ou seja, uma equipe na qual jovens pilotos ou pilotos com um acerta experiência passam para serem avaliados e aí migrarem para a equipe de fábrica”, disse Borsoi em entrevista à publicação inglesa Autosport. “Foi assim que esse projeto com a Pramac começou. Entendo que esse ainda é o espírito e a razão de termos essa ótima conexão com a Ducati e as motos oficiais”, seguiu.

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Borsoi avaliou que Martín já mostrou que é um dos pilotos mais rápidos do grid e, por isso, provou que merece uma estrutura oficial.

“Dizem que Martín não fará parte do projeto no próximo ano? Pessoalmente, acho que a jornada de Jorge com a Pramac, goste ou não, chegou meio que no fim”, assumiu. “Ele está lá há muitos anos, começou no primeiro ano dele na MotoGP e estamos no nosso quarto ano. O próximo passo tem de ser uma moto oficial, seja uma Ducati ou não. Ele segue provando que é um dos mais rápidos, talvez o mais rápido ou lado a lado com Pecco, e ele merece, fora uma ótima temporada conosco neste ano, ter uma moto de fábrica no próximo ano”, completou.

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