Marc Márquez coloca Honda como “time da vida” e decreta: “Não vou fechar portas”

Depois de uma década e seis títulos conquistados, a MotoGP chega em 2024 com uma novidade no grid que era inimaginável há pouco tempo: Marc Márquez correndo em uma moto que não é da Honda. Na próxima temporada, o espanhol vai andar com a equipe Gresini e usar equipamento da Ducati, a mais forte montadora do grid nos últimos anos.

Apesar da vitoriosa carreira na fábrica japonesa, o relacionamento entre as duas partes se desgastou nos últimos anos após lesões de Márquez e a falta de desenvolvimento da moto RC213V, que colocou a Honda nas últimas posições no grid. Mesmo assim, o piloto segue com amor e respeito pelo time que o levou a seis títulos na classe rainha do Mundial.

“Não quero fechar as portas. Por isso, disse em outras entrevistas e repito: o relacionamento com a Honda foi incrível e quando decidimos mudar nossas jornadas, encerrar a relação, foi porque ambos concordaram. Temos respeito um pelo um e quero deixar as portas abertas para a Honda”, afirmou.

“Digo uma coisa, e talvez outras montadoras não queiram ouvir isso, mas a Honda é o time da minha vida, da minha carreira. Consegui seis títulos e muitas vitórias, não vou alcançar tudo isso com outras fábricas. A Honda sempre será o time mais especial em meu coração, mas ainda vamos ver se nossos caminhos vão se cruzar de novo, não depende só de mim”, completou.

Em 2024, a Honda vai manter Joan Mir, campeão de 2020, por mais uma temporada. A novidade ficou por conta da contratação de Luca Marini, que estava na VR46, por duas temporadas completas. Márquez, por outro lado, vai correr ao lado do irmão Álex, na Gresini, mas com acordo de apenas um ano.

A MotoGP volta a acelerar entre 6 e 8 de fevereiro de 2024, com os testes de pré-temporada na Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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