Suzuki diz que atingiu de 60 a 70% do esperado em 2021: “Foi um ano diferente para nós”

Shinichi Sahara reconheceu que teve dificuldades com a carga de trabalho por ter acumulado as funções de líder de projeto e chefe de equipe e contou que sentiu falta de ter alguém com quem pudesse discutir temas importantes

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Shinichi Sahara afirmou que a Suzuki atingiu de 60 a 70% das expectativas que ele tinha em relação a temporada 2021. O dirigente, que acumulou as funções de líder de projeto e chefe de equipe, reconheceu que o acumulo de trabalho foi um fator de dificuldade e afirmou que sentiu falta de ter alguém para compartilhar as decisões importantes.

Campeã com Joan Mir em 2020, a marca japonesa começou o ano desfalcada, já que Davide Brivio partiu para a Fórmula 1 para trabalhar com a Alpine. Ao invés de contratar um novo dirigente, a Suzuki optou por colocar Sahara na função, acumulando o posto com a liderança do projeto.

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Shinichi Sahara estava acostumado a trabalhar com Davide Brivio (Foto: Suzuki)

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“Eu diria que, apesar de não termos conseguido os resultados que estávamos esperando, este ano foi cerca de 60, 70% do eu estava esperando”, escreveu Sahara em uma revista da Suzuki. “2021 foi diferente para todos nós, vindo da conquista de um título e da saída do nosso chefe de equipe. Nós todos tivemos de dar um passo à frente e encontrar o caminho a seguir”, continuou.

“Eu já tinha sido diretor de equipe, especialmente lidando com coisas da fábrica no Japão, mas, em 2021, assumi um novo papel como chefe de equipe e líder de projeto. Essa carga de trabalho, combinada cm ainda ser o líder do grupo no Departamento de Desenvolvimento no Japão, foi demais”, reconheceu. “Mas, por outro lado, aprendi muito e, estar na pista, ganhei um insight único que não tinha antes”, reconheceu.

Sahara, que esteve em uma única corrida durante a temporada 2020, avaliou que teve neste ano a chance de “notar todos os detalhes da GSX-RR e como ela se comporta na pista”, além de ter tido a chance de conhecer de perto a equipe de pista. O dirigente admitiu, porém, que faltou a chance de “ter alguém para discutir as coisas importantes”.

“Quando eu estava baseado remotamente no Japão, eu sentia que podia ver a imagem maior e oferecer bons conselhos, mas quando você está no lugar e cercado por tudo, pode ser difícil de dar um passo atrás e olhar as coisas de forma objetiva, e é onde eu sinto falta do papel de ter alguém para discutir tudo”, apontou.

A Suzuki fechou a temporada 2021 em meio a rumores de um retorno de Davide Brivio, mas, ao site italiano GPOne, o dirigente assegurou que isso não acontecerá em 2022, quando seguirá trabalhando na Fórmula 1 com a Alpine. Assim, ainda não se sabe se a equipe japonesa terá ou não um novo chefe de equipe em 2021.

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