Confira declarações dos pilotos após classificação do GP da Turquia 2020 de F1

Lance Stroll sai na frente do GP da Turquia, marcando o ápice de um sábado surpreendente. O que os pilotos acharam do dia? O GRANDE PRÊMIO conta

A classificação para o GP da Turquia do próximo domingo (15) foi marcada por duas coisas: a pista sem aderência, chamada por alguns pilotos de “pior da história” em tal tópico, e a pole surpreendente de Lance Stroll.

Assim, os pilotos comentaram seus desempenhos com o foco, principalmente, no aquecimento de pneus e nas dificuldades em encontrar aderência na pista turca, de volta à F1 após nove anos. O que eles pensaram, o GRANDE PRÊMIO mostra abaixo.

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Max Verstappen em Istambul (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Confira as declarações:

Lance Stroll, primeiro: Pole na Turquia, Stroll fica “chocado” e celebra fim de má fase na Fórmula 1

Max Verstappen, segundo: 2°, Verstappen reclama de escolha por pneus intermediários: “Estavam horríveis”

Sergio Pérez, terceiro: Pérez celebra resultado na Turquia e alerta para largada: “Prefiro ser 3º a ser 2º”

Alexander Albon, quarto: Albon aprova segunda fila do grid após “escapar em quase todas as voltas” na Turquia

Daniel Ricciardo, quinto: Ricciardo faz piada com aderência, mas alivia para GP da Turquia: “Mexeu na ordem”

Daniel Ricciardo larga em quinto na Turquia (Foto: Renault)

Lewis Hamilton, sexto: Hamilton diz que “fez o melhor” e fica sem palavras sobre classificação na Turquia

Esteban Ocon, sétimo: “Estava bem complicado nessa pista escorregadia. Foram as condições mais escorregadias nas quais eu já guiei, mas ao mesmo tempo nós tentamos tirar o máximo do carro. Senti que fui bem no Q1 e no Q3, mas não tanto no Q3. Provavelmente tomamos a decisão errada em usar os intermediários no começo em vez dos pneus de chuva extrema, sinto que poderia ter ficado no top-5. Foi uma volta boa para ser sétimo, mas foi a única volta lançada que consegui dar com aqueles pneus. Talvez com mais algumas voltas eu pudesse melhorar mais. Há muita oportunidade amanhã. Não sabemos como será o clima, então vamos ver.”

Kimi Räikkönen, oitavo: Räikkönen vê “pior aderência” da carreira, mas Alfa Romeo coloca dupla no top-10 da Turquia

Valtteri Bottas, nono: Bottas reclama do aquecimento de pneus da Mercedes: “Muito pior na chuva”

Antonio Giovinazzi, 10°: “Muito bom ter ido ao Q3 pela primeira vez no ano, especialmente com os dois carros da equipe. É uma boa maneira de celebrar a corrida 500 da equipe, mas ainda há muito trabalho a se fazer. As condições de pista não estavam boas, provavelmente as mais difíceis da minha carreira, mas acertamos voltas quando precisávamos e conquistamos nosso melhor resultado na temporada até aqui. Tentamos mudar para pneus intermediários par o Q3, mas acabaram não funcionando tão bem quanto queríamos. Podemos ficar felizes, porém. Temos uma boa chance de ir bem na corrida, especialmente se as condições forem mantidas. Não vai ser fácil ganhar posições na largada, como geralmente fazemos, mas tentarei.”

Antonio Giovinazzi sairá do 10º posto (Foto: Alfa Romeo)

Sebastian Vettel, 11°: Vettel vê dificuldade da Ferrari na chuva e Leclerc pede explicação: “Foi um desastre”

Charles Leclerc, 12°: “Não tem explicação, dessa vez eu não entendo. Estávamos competitivos no TL3 hoje cedo mesmo com chuva forte – tínhamos, provavelmente, um dos carros mais rápidos da pista. E, aí, chegamos na classificação, eu não conseguia ficar na pista e estávamos 6s mais lentos. Foi um desastre. Não estamos falando de alguns décimos, estamos falando de 6s, o que é muito. Precisamos realmente entender o que estamos fazendo de errado na chuva, porque não é a primeira vez. Já tivemos dificuldades além dos demais na chuva algumas vezes.”

Pierre Gasly, 13°: “Um dia muito desapontador. As condições não eram as normais, e geralmente somos bem rápidos no molhado, mas hoje não acertamos os pneus. Eu fiquei deslizando e não consegui ajustá-los. Temos muita coisa a revisar e entender para a corrida se as condições forem similares. Vamos trabalhar duro para melhorar e recuperar posições para somarmos alguns pontos.”

Kevin Magnussen, 14°: “Na bandeira amarela da última volta todos melhoraram seus tempos. Eu fugi das bandeiras, mas todos pareceram melhorar, já que a pista pareceu melhorar. Eu estava em sétimo e acabei fora no Q1. Respeito as regras. Devemos abortar as voltas, não acelerar, se há uma bandeira amarela dupla – e havia. Estou irritado com isso. Todos forçaram, e eu acabei fora no Q1.”

Magnussen não gostou dos rivais melhorarem tempos durante bandeira amarela (Foto: Haas)

Carlos Sainz, 15°: “Muito desapontado. Esperávamos uma classificação dura, já que sofremos para aquecer os pneus em todo o final de semana. Mas acho que estragamos a sessão ao usarmos os pneus intermediários no começo do Q2, o que não funcionou, e até aquecermos os de chuva a sessão estava encerrada, só consegui dar duas voltas antes da bandeirada. Não foi o suficiente. Parece que a pista estará seca na corrida, então vamos dar nosso melhor para nos recuperarmos.”

Lando Norris, 16°: “Uma classificação difícil. Não acho que tiramos o máximo do carro hoje, sofremos o tempo todo. Talvez não tenhamos escolhido os pneus certos para o Q2, então ficamos umas voltas atrás dos outros. A partir daí, não acho que cuidamos bem dos pneus de chuva o suficiente para melhorar e ir ao Q3. Vamos lutar amanhã para subir no grid e para aproveitar toda oportunidade que surgir.”

Daniil Kvyat, 17°: “Não foi um bom dia. Estou desapontado comigo mesmo. Cometi um erro na minha última volta e rodei no momento errado, o que acabou com minha classificação. Esteve o tempo todo difícil de permanecer na pista, continuei a forçar mesmo assim e a traseira não aguentou. Não fomos bem em acertar os pneus – por outro lado, não é normal pilotar em condições como essa, são extremas e nada usuais, a aderência é insanamente baixa. Mas é o mesmo para todos e n]ao pilotei bem como gostaria. Não sei o que esperar de amanhã, as condições são complicadas tanto no seco, como no molhado, então tudo pode acontecer.”

Romain Grosjean" target="_blank">Romain Grosjean, 18°: “Acho que não pilotei bem. Na minha primeira ida à pista eu estava fazendo um bom trabalho. Acho que a bandeira logo cedo foi a chamada correta. Não havia como continuar. Na última ida, a volta de saída foi melhor para mim. Entrei em bom ritmo e acelerei ao máximo na reta, o maior desafio do dia. Estava confiante em melhorar, mas ai travei tudo na curva 1. Acabou ali.”

Grosjean parou na caixa de brita e causou bandeira vermelha (Foto: Haas)

Nicholas Latifi, 19°: “Foi provavelmente a pior condição de aderência da história da Fórmula 1. Foi difícil para todos conseguir manter o carro na pista. Eu literalmente não consegui abrir uma volta sequer, e a única que anotei tempo foi logo antes da bandeira vermelha, com muita água na pista. Acontece. Tudo pode acontecer na corrida, as condições são desconhecidas. Acho que vai ser uma bagunça e espero tirar vantagem disso.”

George Russell, 20°: “A classificação não era tão importante, afinal já sabíamos que vamos largar no fundo do grid, penalizados. Tentei, então, focar em acertar o carro para amanhã com algumas voltas, entendê-lo, mas esse era o limite hoje. Tive pouca aderência, estava realmente difícil acertar os pneus. Vai ser uma corrida interessante. Sabemos que muita coisa pode ser ganha nas primeiras voltas, então tentarei ter uma boa largada.”

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