Confira declarações dos pilotos após GP da Cidade do México de Fórmula 1

Max Verstappen saiu da terceira posição para tomar a ponta na primeira curva e nem olhou mais para trás no GP da Cidade do México. Confira tudo que os pilotos falaram após a corrida

Max Verstappen manteve a média da temporada e conquistou mais um resultado dominante na Fórmula 1 neste domingo (29), no GP da Cidade do México, com a 16ª vitória em 2023 — um recorde absoluto. Além disso, o neerlandês alcançou os 51 triunfos do tetracampeão Alain Prost e está a três de se tornar o terceiro maior vencedor da história da categoria, atrás apenas de Lewis Hamilton e Michael Schumacher.

Hamilton completou na segunda colocação depois de boa recuperação com a Mercedes, seguido por Charles Leclerc, que fechou o pódio. Carlos Sainz aparece logo atrás, em quarto, com Lando Norris em quinto e George Russell em sexto.

Daniel Ricciardo fez excelente fim de semana e, após voltar de lesão nos Estados Unidos, levou a AlphaTauri ao melhor resultado do ano com o sétimo lugar. Oscar Piastri foi o oitavo, enquanto Alexander Albon e Esteban Ocon completaram o top-10.

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Max Verstappen segue fazendo história na Fórmula 1 (Foto: AFP)

Confira tudo que os pilotos disseram no Autódromo Hermanos Rodríguez:

Max Verstappen, primeiro: Verstappen lamenta por Pérez, mas celebra “ritmo forte” em vitória dominante no México

Lewis Hamilton, segundo: Hamilton admite desconfiança com pneus e diz que pilotou “como Button” no México

Charles Leclerc, terceiro: Leclerc se defende de vaias por acidente com Pérez no México: “Não tinha para onde ir”

Carlos Sainz, quarto: Sainz vê Ferrari “0s3 por volta” atrás da Mercedes no México: “Estamos devendo”

Lando Norris, quinto: Norris celebra recuperação no México, mas diz que tinha ritmo para “ir ao pódio”

George Russell, sexto: Russell fala em bom ritmo, mas lamenta falta de aderência no México: “Guiando no gelo”

Daniel Ricciardo, sétimo: Ricciardo celebra pontos com 7º lugar no México: “Estou melhor do que bem”

Oscar Piastri, oitavo: Piastri lamenta toque de Tsunoda no México e admite: “Sofri depois do safety-car”

Alexander Albon, nono: Albon celebra 9º lugar, mas diz que interrupção “estragou” estratégia no México

Esteban Ocon, décimo: “Um fim de semana complicado terminou de forma positiva com o décimo lugar conquistado com muita luta aqui no México. No rádio após a corrida, disse ‘nunca desista’, e hoje foi sobre isso. Parabéns à equipe por um bom gerenciamento de prova, com muitas coisas acontecendo do início ao fim. Não tivemos um ótimo começo, perdendo algumas posições, e me encontrei em último por um tempo. Foi uma primeira metade difícil e arriscamos na estratégia, o que deu certo. A relargada foi incrível, ganhei algumas posições nas primeiras curvas. A partir daí, corremos bem e maximizamos nosso potencial hoje com um ponto bem merecido.”

Lewis Hamiton foi o segundo colocado do GP da Cidade do México (Foto: AFP)

Pierre Gasly, 11º: “Foi uma tarde difícil para nós hoje, e é sempre decepcionante não marcar pontos. Acho que maximizamos tudo o que tínhamos em nossas mãos, mas, infelizmente, o momento do safety-car e da bandeira vermelha realmente nos prejudicou, já que estávamos na briga por ao menos um nono lugar depois de um bom começo e um primeiro stint decente. Estou feliz que Kevin [Magnussen] esteja bem, já que pareceu um impacto forte. Temos coisas a melhorar, pois ficou claro que estávamos carentes em algumas áreas hoje. Estou ansioso para encerrar a sequência de corridas que estamos no Brasil, no próximo fim de semana. Teremos uma corrida sprint, com mais pontos em jogo, e é um lugar onde tenho boas memórias do meu pódio em 2019. Estou pronto para isso e visando um desempenho muito melhor.”

Yuki Tsunoda, 12º: “Parabéns à equipe e a Daniel [Ricciardo] pelos pontos. O ritmo do carro estava tão bom quanto esperávamos, então, o incidente com Piastri foi uma pena. Fiquei feliz com meu stint usando os pneus duros, sem os quais não teria chegado à oitava posição. Foi forte e mostrou que o carro estava bom. Era difícil seguir os outros, então senti que os pneus estavam começando a se desgastar e queria fazer ultrapassagens o mais rápido possível. Peço desculpas enormes pelo incidente que me fez cair para o fundo do pelotão. Esta pista se adaptou bem ao nosso carro e, por causa das curvas de baixa velocidade no Brasil, espero que tenhamos o mesmo potencial e chances. Tomara que possamos lutar pelo top-10 nas corridas restantes.”

Nico Hülkenberg, 13º: “Tão perto [dos pontos], mas, ao mesmo tempo, tão longe. Provavelmente soube mais cedo do que qualquer outra pessoa que a estratégia não funcionaria. Tive de me esforçar muito e forçar os pneus ao máximo para acompanhar. Éramos rápidos nas retas, mas ainda não tínhamos o bastante em comparação aos outros, além do desgaste elevado dos pneus. A bandeira vermelha foi ruim pois só tínhamos um jogo de médios e, na verdade, precisávamos dos compostos duros. Fiz uma corrida maluca, mas foi do único jeito que poderia acontecer.”

Valtteri Bottas, 14º: “Hoje foi um dia difícil para a equipe como um todo, e a sorte não estava do nosso lado. O safety-car foi para a pista apenas uma volta depois que fizemos o pit-stop, o que significou que perdemos muitas posições, já que todos os outros conseguiram trocar de pneus durante a bandeira vermelha subsequente. A relargada foi boa, a princípio, mas depois fiquei preso em um grupo de carros por praticamente todo o restante da corrida, acabando com uma colisão em Lance [Stroll] no final. Claro, é decepcionante sair sem pontos, especialmente depois de termos um fim de semana tão forte. Não foi nosso dia, mas ainda temos três corridas para recuperar nossa posição no campeonato, começando pelo Brasil, na próxima semana. Fomos bastante fortes lá no passado, então, espero que possamos mudar nossa sorte e voltar à briga.”

Guanyu Zhou, 15º: “Foi um dia frustrante, nossa corrida foi praticamente arruinada pela bandeira vermelha. Fui um dos primeiros a parar e trocar para pneus duros, então, na relargada, era o que tinha os compostos com mais voltas. Todos os outros tinham médios novos ou duros novos, e foi o fim da linha para nós. Fiz uma boa relargada, mas foi impossível manter a posição: a diferença de aderência era grande demais e fiquei vulnerável pelo restante da prova. É uma pena, já que fizemos um bom trabalho neste fim de semana, e sair sem nada é realmente decepcionante.”

Leclerc perdeu duas posições em relação à largada, mas se manteve no pódio do México (Foto: Ferrari)

Logan Sargeant, 16º: “Foi outro domingo forte da minha parte. O ritmo mais uma vez foi bom, e fiz algumas boas ultrapassagens. Tive uma segunda relargada ruim que me custou a chance de estar no top-10. No entanto, estávamos lidando com um problema e, por uma volta, não conseguimos completar a prova. Tivemos uma questão com a bomba de combustível, o que significou que tivemos de abandonar a corrida. Fizemos nosso melhor para lidar com isso, e a equipe me ajudou a superar essa situação. É decepcionante não terminar depois de dar tudo o que podia em 71 voltas, mas há muitos pontos positivos para levar e estou feliz comigo mesmo.”

Lance Stroll, 17º: “Tivemos um carro ligeiramente melhor depois de fazer algumas mudanças de configuração durante a noite, mas ainda não temos o ritmo necessário para competir na frente do grid. Tive de abandonar a prova devido a um contato com Bottas entre as curvas 13 e 14. Agora, nossa atenção se volta para o Brasil e para tentar maximizar o último fim de semana com corrida sprint do ano. Sei que todos na pista e na fábrica estão se esforçando muito para continuar melhorando, e é tudo o que podemos fazer agora.”

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