Espargaró reclama de falta de aderência e resume GP do Catar: “Um pesadelo”
Aleix Espargaró afirmou que encerrou a corrida sprint confiante de que poderia vencer o GP do Catar, mas foi surpreendido por falta de aderência desde a volta de aquecimento. Mesmo assim, o #41 disse que sai de Lusail certo de que a Aprilia tem uma boa moto nas mãos
Aleix Espargaró apontou falta de aderência como a responsável pela performance apagada que teve no GP do Catar de domingo (10). O espanhol contou que saiu da corrida sprint de Lusail confiante de que poderia vencer, mas viu a disputa longa virar um pesadelo.
Segundo no grid, Aleix despencou já na largada e não conseguiu reagir. O irmão de Pol relatou que, já na volta de apresentação, sentiu que não tinha aderência.
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“Ontem [sábado], quando fui dormir, tinha certeza de que poderia vencer a corrida. Mas foi um pesadelo. Fui extremamente lento”, disse Aleix. “Já na volta de aquecimento, senti que não tinha aderência nenhuma. Algo errado aconteceu com o pneu traseiro”, seguiu.
“Temos de tentar entender o que aconteceu com a Michelin e a equipe. Obviamente, com o ritmo que mostramos na última parte da sprint, estava mirando uma corrida completamente diferente”, assumiu. “Mas não tinha nada que eu pudesse fazer. Foi um pesadelo durante toda a corrida”, frisou.
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Segundo no grid, Aleix caiu para nono ainda na largada, mas fechou a disputa em oitavo após conseguir superar Pedro Acosta, que destruiu os pneus ainda na primeira metade do GP do Catar. O #41 completou a corrida 11s242 depois de Francesco Bagnaia, o vencedor.
“Mostramos que temos uma boa moto. Fui rápido todo o fim de semana, mas estou um pouco irritado, pois perdemos uma boa oportunidade”, avaliou. “De qualquer forma, ainda deixo o Catar sabendo que tenho uma moto competitiva e que o campeonato está só começando”, encerrou.
A MotoGP volta a acelerar entre os dias 22 e 24 de março, em Portimão, em Portugal, com a segunda etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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