Yamaha faz doação de R$ 3,5 milhões para vítimas afetadas pela guerra na Ucrânia

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A Yamaha anunciou que vai doar US$ 700 mil — R$ 3,5 milhões — à Ucrânia, que é atacada pela Rússia desde o dia 24 de fevereiro. Por meio de um comunicado divulgado nesta quinta-feira (17), a equipe japonesa se solidarizou pela situação do país após o início da guerra que, segundo o Alto-Comissariado da ONU para Direitos Humanos, já deixou 726 civis mortos e 1.174 feridos em 20 dias de guerra — vale lembrar que há chances dos números serem ainda maiores, de acordo com a própria organização.

Antes do GP do Catar, primeira etapa da temporada, a MotoGP reuniu seu pilotos para uma foto com faixa que dizia “unidos pela paz”. Franco Morbidelli, da Yamaha, e outros vários pilotos também trouxeram mensagens estampadas em seus capacetes.

“A Yamaha anunciou hoje sua decisão de doar US$ 700.000 para ajuda humanitária à Ucrânia e suas regiões vizinhas. Essa doação será feita através da Japan Platform, uma organização sem fins lucrativos, e os fundos serão usados ​​especialmente para entregar ajuda humanitária aos necessitados”, diz o comunicado. “A Yamaha expressa suas mais profundas condolências a todas as vítimas afetadas por esta crise e espera um retorno à paz o mais rápido possível”, acrescenta a nota.

ANÁLISE
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No início deste mês, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) adotou medidas severas em resposta à guerra. A entidade optou por suspender a emissão e as licenças ativas de pilotos da Rússia e de Belarus. Integrantes da Federação Russa de Motociclismo (MFR) e da Federação de Motociclismo Esportivo de Belarus (BFMS) também tiveram suas funções como comissários e oficiais da FIM suspensas. A decisão impede que qualquer piloto, equipe ou funcionário dos dois países participe de eventos da entidade, como a MotoGP e suas classes de suporte. 

A Federação também suspendeu todos os atos que seriam realizados na Rússia, na Ucrânia e em Belarus, sejam eventos esportivos ou reuniões da organização. No comunicado divulgado, a FIM declarou que tentará realocar tais eventos.

O conflito entre Rússia e Ucrânia trouxe diversas consequências para o mundo do automobilismo. A Federação Internacional do Automobilismo tomou medidas mais brandas, apenas restringindo a utilização das bandeiras por pilotos russos e cirando um código de conduta. Mas o GP da Rússia, em Sochi, não foi apenas cancelado, mas teve seu contrato terminado, impedindo também corridas no futuro.

A Haas, por sua vez, encerrou seu vínculo com a Uralkali, empresa de fertilizantes russa de Dmitry Mazepin. Como resultado, seu filho, Nikita, perdeu a vaga na equipe para 2022. Kevin Magnussen foi escolhido como substituto.

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